Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
A comunicação com a consciência que está na dimensão espiritual é bem convincente, mas eu tinha uma razão pessoal para a minha curiosidade. Perdi meu amigo Bud Hopkins em 2011. Eu estava com ele no momento em que morreu. Foi uma experiência surreal e inimaginável. Era uma pessoa viva e respirando num instante, e aí, um minuto depois, não era mais nada. É chocante essa passagem para o nível espiritual. E me deixou ainda mais curiosa sobre o que é esse processo. Eles saem de seus corpos? Eles apenas morrem ou algo mais acontece? (Leslie Kean).
- Quem está planejando fazer um cruzeiro? (Sandra)
- Eu.
- Você? Está bem. Seu pai já faleceu?
- Já.
- Porque ele disse que vai nesse cruzeiro.
- Oh, meu Deus!
Aos quatro anos eu via pessoas que os outros não viam, mas eu não sabia que não eram pessoas vivas. Aí vi que, quando falavam, a boca não se mexia. E assim eu sabia quem era espírito e quem estava vivo. Minha mãe ficou apavorada. (Sandra)
- Estão na cabeça da sua mãe. Que doença ela tinha na cabeça? (Sandra)
- Ela tinha tumores cerebrais.
- Certo. Ao receber uma mensagem, sinto a energia da sala mudar. Sabe quando está tão quente que a estrada fica brilhando? Eu vejo isso na sala. As vezes parece uma charada. Então eu vejo uma palavra, ou um objeto, ou algo que me mostram, e tenho que juntar as peças na hora.
- O nome Robert significa algo para algum de vocês? Sinto uma energia de avô. Um Robert.
- Eu tenho um Robert.
- Você? Em espírito? Certo. Ele era bastante sincero ou teimoso?
- Sim.
- Porque é o que parece. Quem aqui está ligado à política?
- Eu e essa pessoa conversávamos sobre isso.
- Então pode ser isso. Não vou dizer se ele gosta da política de hoje. Não vou entrar nesse assunto.
Estas informações foram interessantes para mim. Agregou conhecimento. Eu não sabia ainda desse detalhe, que o espírito ao se comunicar com o médium que ver a sua forma, não observa o mover os lábios durante a fala. Também a percepção de mudança de energia no ambiente que está sendo conduzida a experiência. Parece que o cérebro do médium sofre uma estimulação de alguma forma para ter uma percepção como pano de fundo de uma energia como aquela vista nas estradas em dias quentes.
Aqui no Brasil temos um pesquisador, psiquiatra Sérgio Felipe, que estuda a glândula Pineal como sede dessa percepção. É como se fosse a antena capacitada eletromagneticamente pelos cristais de apatita a perceber a dimensão espiritual e nisso causasse essa interferência no trabalho coletivo e síncrono dos neurônios cerebrais.
Enfim, estamos chegando cada vez mais perto de compreender melhor essa mecânica da percepção mediúnica, com a ajuda da própria ciência que se ver muitas vezes atordoada com os princípios da mecânica quântica.