Sempre ocorre informações vindas do mundo espiritual para que sejamos orientados nos caminhos que devemos seguir. Quem tem uma orientação espiritual associada aos ensinamentos de Jesus, tem uma boa percepção do que acontece ao nosso redor e no contexto histórico.
Este texto que reproduzi abaixo se refere ao comunicado de que o próprio Cristo resolveu transplantar a árvore do Evangelho para o Brasil e acho importante nós refletirmos sobre ele e verificar nossa disposição de se engajar no exército do Cristo e operar de forma eficaz na guerra espiritual que se arrasta há séculos e encontramos o seu ponto crítico em nosso tempo.
Vejamos o que é dito...
O mundo político e social do Ocidente encontrara-se exausto. Desde as pregações de São Pedro, até a morte do Luís IX, as sombras da idade medieval confundiram as lições do Evangelho, ensanguentando todas as bandeiras do mundo cristão. Foi após essa época, no último quartel do século XIV, que o Senhor desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra, a fim de observar os progressos de sua doutrina e de seus exemplos no coração dos homens. Mas, se Jesus vinha do coração luminoso das esferas superiores, o planeta lhe apresentava ainda aquelas mesmas veredas escuras, cheias da lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas, e repletas dos espinhos da ingratidão e do egoísmo.
E foi assim que Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho. No seu solo dadivoso e fertilíssimo todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal. Sob estes céus serão entoados os hosanas mais ternos à misericórdia do Pai Celestial.
Brasil, onde confraternizam hoje todos os povos da Terra e onde será modelada a obra imortal do Evangelho do Cristo, trazia já em seus contornos, a forma geográfica do coração do mundo.
O Espírito Humberto de Campos nos conta, no livro “Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho”, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, sobre o diálogo entre Jesus e seu emissário Helil, que reencarnou como o infante Henrique de Sagres, transcrito a seguir: "A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopéia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante, estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinas e nas suas ciclópicas realizações. Antes de estar voltadas aos interesses individuais, egoístas dos homens, é ao meu coração que elas se encontram ligada para sempre."
É importante que sejamos conscientizados dessa guerra espiritual onde todos estamos envolvidos, quer queiramos ou não. O importante é oferecer esse conhecimento a todas as pessoas, para que cada uma use do seu discernimento para se engajar do exército que mais sintonizar com as vibrações do coração.
Essa guerra espiritual serve para burilar o nosso espírito para se engajar na vontade de Deus. Saber qual a conduta que devemos ter e quais as armas que devemos usar é da maior importância, pois este mundo material, com todos os prazeres e riquezas que pode nos oferecer, sempre estará numa posição subordinada ao mundo espiritual, onde a justiça não falha, e os erros são rigorosamente corrigidos e punidos de acordo com a gravidade e persistência no mal, dentro da ignorância.