Encontrei um texto do Canal Maurício Alves sobre o nosso presidente nas redes sociais que considero reproduzir aqui para melhorar a nossa capacidade de discernimento de nossa realidade política...
SOBRE BOLSONARO:
Esse homem fez prova para a Escola Militar das Agulhas, passou com mérito. Cursou essa Escola com proficiência entre os melhores de turma, líder de pelotão. Serviu como paraquedista durante 15 anos. Iniciou atividades políticas em defesa salarial para a tropa, fato não admitido na caserna. Foi desligado no posto de Capitão paraquedista do Exército depois de 15 anos de Caserna. Sempre eleito com muitos votos, permaneceu 28 anos consecutivos na Câmara dos Deputados. É otário e besta quem pensa que ele é despreparado. Pelo contrário, é o mais bem preparado que já pisou no palácio presidencial!
O presidente Bolsonaro, quase no final dos seus quatro anos de mandato, finalmente desafiou o STF, coisa que vinha sendo dada como certa desde que ele assumiu. Durante esses quatro anos, um contragolpe judiciário, como na Venezuela, onde o Supremo se voltou contra o vencedor das eleições, garantindo Maduro no poder, esteve preparado o tempo inteiro. O presidente jamais abusou de seu poder, jamais “cruzou a linha” constitucional. Se manteve dentro dos seus limites independentemente das provocações de Alexandre de Moraes e dos demais ministros.
No entanto, demonstrando uma maturidade extraordinária e um senso de oportunidade único, Bolsonaro viu no caso de Daniel Silveira a chance de finalmente acuar o STF. De desafiar o tribunal e inverter as posições, forçando os ministros a, se quiserem insistir na condenação do deputado, ultrapassarem a fronteira da independência dos poderes. Ao usar o indulto, Bolsonaro ao mesmo tempo que desafia abertamente o Supremo, SE MANTÉM ESTRITAMENTE DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA. O INDULTO É UMA PRERROGATIVA QUE SÓ O PRESIDENTE POSSUI E MAIS: É DISCRICIONÁRIA. ELE TEM A LIBERDADE DE AVALIAR A SEU CRITÉRIO A MATÉRIA.
Portanto, se amanhã Randolfe Rodrigues ou Alexandre de Moraes, ou ainda Barroso, Fachin, Lewandowski, qualquer que seja o membro das esquerdas que agem em sintonia com o mercado financeiro, resolver desafiar o presidente nesse assunto, estarão correndo o risco de criar uma ruptura institucional de fato, que pode ser usada pelo presidente em seu favor. As possibilidades de desdobramento desse assunto são infinitas, mas pessoalmente eu não creio que venhamos a ter grandes surpresas.
O mais provável é que cada um fique na sua e o pais siga tranquilo, dentro das quatro linhas da Constituição. Daniel Silveira foi neutralizado por Bolsonaro, de quem passa a ser devedor e certamente será cobrado por isso. Com sorte, o presidente ganha um traidor a menos, pois lhe será dito que seus atos eram do conhecimento do presidente. Ele foi usado. Palavra dura de ser dita a seco, mas política não é para quem tem estômago fraco. Bolsonaro usou Daniel para preparar terreno para a queda de todos os protocolos do estado de emergência. Mas antes ele quis acuar o STF, quis provar para todo o Brasil que o Supremo não possui poderes excepcionais e mais: Que não será tentado, em hipótese alguma e por ministro algum do tribunal, golpe contra o executivo. Bolsonaro quis provar para o cidadão que o jogo agora é exclusivamente dentro das quatro linhas.
Sobre o voto do ministro André Mendonça: Foi ele quem, usando uma metáfora futebolística, colocou a bola na marca do pênalti pra Bolsonaro. Se ele pedisse vistas, abriria a chance para uma decisão monocrática do relator do caso. Ele garantiu que a decisão sobre Daniel Silveira ficasse em suspenso, no aguardo ou de uma apelação que se daria em um cenário onde o STF, como vítima e juiz, oficializaria a ilegalidade, criando jurisprudência sobre a PREVALÊNCIA DAS DECISÕES DO TRIBUNAL SOBRE O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO, QUE PROIBE QUE UM TRIBUNAL OU UM JUIZ SEJA VÍTIMA E JUIZ NO MESMO CASO ou que a Câmara decidisse, o que teria o mesmo efeito.
Ao julgar um caso em que a vítima e o juiz é o próprio STF, o Supremo tentou institucionalizar a ilegalidade e o poder de exceção da Corte. Qualquer das soluções seria, para usar um termo que o board do Twitter tornou célebre, uma "poison pill" (Cápsula de veneno) pois criaria jurisprudência sobre uma situação de arbítrio e ilegalidade. Bolsonaro neutralizou tudo com o indulto sem incorrer em nenhum tipo de desrespeito constitucional.
Talvez não consigamos explicar por aqui, no mundo material, toda a consistência moral de uma pessoa como Bolsonaro, vivendo anos em um antro de corrupção e se mantendo livre da contaminação. Fazendo parte de um segmento muito combatido pelas falsas narrativas que se entranharam na sociedade, sobre a acusação constante do Regime Militar iniciado em 1964, o qual sempre defende naquilo que os militares assumiram e colocaram o Brasil no caminho da ordem constitucional e cultural que é a nossa essência. Os valores cristãos são defendidos e implementados no Palácio da Alvorada como nenhum outro presidente antes dele fizera. Somente a explicação vinda do mundo espiritual é que nos pode fazer entender melhor. É dito pelos mentores espirituais, que o próprio Cristo resolveu transplantar a Árvore do Evangelho para a pátria do Cruzeiro do Sul e que o Brasil está destinado a ser a “Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo”. Certamente alguém estaria sendo preparado com os valores morais para fazer o enfrentamento das trevas que dominam o mundo, justamente aqui, onde existe essa previsão.