Tudo que acontece no mundo é realização do Pai. Tudo deve funcionar com harmonia. Se algo acontece em desarmonia é porque está fora da sintonia com o Pai. E quem pode agir assim? Quem possui inteligência e livre arbítrio para extrapolar as leis da Natureza (Pai, Criador, Deus) e agem em benefício próprio, além dos limites e das necessidades pessoais.
Quem atingiu esse nível de cognição fomos nós, a espécie humana. Conhecemos as leis morais que apontam os limites do nosso comportamento, para não prejudicar a terceiros e trazer a desarmonia para o seio da natureza. Nossa ignorância não percebe que, se agirmos assim teremos que pagar pelas consequências de nossos erros, centavo por centavo.
Foi para isto que Jesus foi enviado, para ensinar a nós a natureza dos nossos erros e a forma de corrigi-los. Para isso que Ele disse que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai, quer dizer, caminha pelas trilhas coerentes, se não seguir as instruções dEle, Jesus.
Jesus voltou ao “Céu” de onde veio, mas disse que voltaria. Temos registros de sua volta mais uma vez, não como uma criança nascida numa manjedoura. Agora, Ele veio na forma de Espírito da Verdade.
Identificamos Ele por suas palavras, pelo Seu modo de pensar. Agora não é preciso que toquemos em suas feridas para acreditar, como Tomé. É preciso que tenhamos fé raciocinada e sejamos capazes de reconhecer os sinais. Não é preciso que haja milagres e sim coerência no que foi dito antes e no que é repetido agora.
Somos os pastores e talvez os Reis Magos, que fomos avisados ou intuídos, convidados ou verificadores, da nova presença do Mestre entre nós, daquele que é o filho mais evoluído do Pai, moralmente, que é o governador do nosso Planeta. É o irmão mais velho que está nos dando as mãos para caminharmos juntos.
Deus já está nos atendendo em nossas necessidades, nos deu em Jesus o espírito da sabedoria e da revelação para que O conheçamos, de verdade, e possamos agir como filhos prudentes e obedientes. Ele mostrou a Sua face através do filho obediente que é Jesus, o modelo que devemos seguir. E Jesus ensina que qualquer um pode alcançar essa graça do Pai, agindo com obediência frente aquilo que é esperado.
O corpo físico do Cristo não chega agora até nós como uma criança, que foi aceita também pela obediência de uma jovem virgem, a Maria, que se tornou mãe pela obra do Espírito Santo. Também devemos reconhecer o papel de José, que por obediência e fé se tornou o protetor do enviado e assumiu a condição de pai.
Agora, o corpo físico do Cristo está representado pelo corpo de todos nós, que aceitamos a Sua divindade na consciência. Assim, passamos a agir coletivamente, como se cada pessoa represente uma célula do Seu corpo, agindo como se fosse Ele, executando nossos talentos individuais, mas fazendo, todos, a vontade do Pai.
Este é o novo ressuscitar do Cristo através da coletividade humana que cobrirá toda a Terra, fazendo evoluir o planeta da categoria de “Provas e Expiações” para planeta de “Regeneração”. Isso influenciará todos os países a partir do Brasil, país do Cruzeiro do Sul para onde foi transplantada a Árvore do Evangelho, caracterizando a nova Jerusalém.
Fomos testemunhas do nascimento do Cristo há dois mil anos, de seus ensinamentos, sua missão, sua paixão e sua ascenção de retorno aos “Céus”. Atualmente podemos ser partícipes no seu retorno, com seus ensinamentos vindos não através de um útero, mas através de livros. Mas, da mesma forma que antes, vamos depender da fé, de quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Assim, estaremos todos cumprindo a realização do Pai.