Sióstio de Lapa
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Meu Diário
27/07/2022 00h01
RAÍZES CATÓLICAS DO BRASIL – (09) FÁTIMA

          Irei colocar aqui, com poucas adaptações, a aula do Prof. Luiz Raphael Tonon, com estreia no dia 26-06-2022, pelo Centro Dom Bosco, no Youtube, com 58.000 visualizações em 16-07-2022.



            O evangelho chega muito cedo na Península Ibérica. E também, junto com o Evangelho, no século VIII, vão chegar os muçulmanos. No ano de 622 Maomé funda a sua religião, escreve os versos do Alcorão e se dá a Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina. Se chama Medina porque significa a cidade do profeta.



            A Hégira marca o início do calendário muçulmano no ano 622. Dali em diante, em 632 morre Maomé, mas em 100 anos o Oriente todo já estava dominado. Tem uma passagem do norte da África com a Espanha que é o Estreito de Gibraltar, que foi a porta de entrada dos muçulmanos para o território europeu já cristianizado. Os bárbaros que habitavam a Península Ibérica, os celtas, os líberos, os godos, os visigodos... esses povos todos, alguns eram pagãos e outros eram cristãos, mas hereges, não eram cristãos arianos e deram muito trabalho à igreja. Um herege é muito mais difícil você catequizar do que um pagão, que é muito mais tranquilo.



            Então, havia essa presença cristã, dos pagãos e dos bárbaros na Europa. Chegam os muçulmanos que vão invadindo e conquistando territórios, montando sultanatos nos territórios aqui e ali.



            Um fato pouquíssimo explorado na história de Portugal e que gosto de contar, é que os muçulmanos estavam num vilarejo que eles ocuparam nas proximidades Leiria. Três deles chegaram num grotão, uma espécie de cova, onde estava edificando seu pequeno reino, uma espécie de feudo, e de repente, dentro daquela cova, onde existiam muitas azinheiras, uma planta típica daquele lugar, eles divisaram ao longe uma grande luz e viram uma senhora de indizível beleza que não olhava para eles em hipótese alguma. Eles tentavam olhar para aquela mulher, chamavam atenção, ela os ouvia, mas não olhava, voltava o seu rosto em outra direção. Viram que havia algo de sobrenatural porque estava extremamente iluminada, sentiram medo, e como bons muçulmanos eles deduziram que devia ser a filha do profeta Maomé que se chamava Fátima. Deram o nome ao lugar de Fátima e chamaram aquele vilarejo de Fátima. Se eles fossem mais estudados, viriam que o nome de Fátima, a filha de Maomé, não é citado em seu livro sagrado, o Alcorão, mas o nome de Maria, a mãe de Nosso Senhor, sim. É o único nome feminino citado no alcorão é o da Virgem Maria.



            Em 1917, nessa mesma grota, que recebeu o apelido de Cova da Iria, que é uma variação do nome Irene, porque ali havia uma capelinha dedicada à mártir portuguesa, Santa Irene. Uma mártir dos primeiros séculos.



            Ali aparece uma Senhora para três crianças, com as quais ela falou. Vai ficar conhecida como Nossa Senhora de Fátima. A aparição incorporou o nome da filha do profeta Maomé.



            Primeira informação que tenho sobre a origem do nome Fátima. Jamais pensei que tivesse qualquer ligação com os muçulmanos. Isso mostra a importância do ensino real, significativo, dentro das escolas, e não essa proposta ideológica que leva os alunos para um caminho que os filhotes de ditadores querem alcançar com a desinformação, a ignorância da massas quanto as suas origens e história real.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/07/2022 às 00h01