Meu Diário
04/08/2022 00h01
RAÍZES CATÓLICAS DO BRASIL – (12) COVADONGA

 



          Irei colocar aqui, com poucas adaptações, a aula do Prof. Luiz Raphael Tonon, com estreia no dia 26-06-2022, pelo Centro Dom Bosco, no Youtube, com 58.000 visualizações em 16-07-2022.



            É importante lembrar que lá na Idade Média, Portugal era um condado que foi dado como presente de casamento, um dote que foi dado a Dom Henrique de Borgonha, o Conde da Borgonha. Era o condado portucalense. Depois foi o filho de Dom Henrique de Borgonha que proclamou a independência desse território, travada na Batalha de Ourique, que marca o nascimento de Portugal e de nossa história.



            O Brasil vai ser citado neste dia, na véspera da Batalha de Ourique, que foi travada no dia 25-07-1139, que é o dia de Santiago, que na Espanha e em Portugal ele é invocado.



            Porém hoje, o politicamente correto até nisso, mexeu com a consciência dos católicos na Europa. Ele era invocado com o título de Santiago mata-mouros. Você vai à Compostela, tem uma estátua onde ele saca de uma espada e fica matando muçulmanos. Agora o bispo mandou colocar uma porção de flores para tampar os muçulmanos tomando espada no lombo. Não pode mostrar isso, pois somos da religião da paz. Então, até Santiago foi cancelado.



            Nas grandes batalhas contra muçulmanos em território espanhol numa dessas batalhas que foi a Batalha de Covadonga em 713, empreendida por Don Pelayo que era de origem bárbara, católico. Na altura de Covadonga ele se retira numa gruta para rezar e ver Nossa Senhora. Tem ali a Basílica de Covadonga, Nossa Senhora de Covadonga, a Virgem Negra de Covadonga. É a primeira manifestação de muitas manifestações Marianas na Espanha.



            Na Basílica de Covadonga tem o memorial dessa batalha. É visto um sujeito que não fazia parte do exército dos espanhóis. O sujeito estava de chapéu peregrineta, trazia a veste própria dos peregrinos, e o sujeito estava matando mais do que todo mundo. E de repente eles reconhecem, é Santiago que luta por nós.



            Havia essa devoção e na Península Ibérica havia uma devoção difusa. Então, o dia escolhido por Dom Afonso Henriques foi o dia de Santiago e ele consagra as armas à Santiago, pedindo a vitória.



            Na véspera da batalha ele se retira para rezar e ele mesmo narra do próprio punho feita por Dom Henriques. Tem aquele livro, “As caravelas e a cruz”.



            Dom Afonso Henriques viu no céu uma grande luz e depois cinco pontos luminosos que pareciam convergir, e ver uma grande cruz com Nosso Senhor crucificado. Tem alguns detalhes que variam. O sangue que saía das chagas era como rubis. Ele entendeu a preciosidade do sangue de Nosso Senhor que foi derramado, por todos que são católicos. O penhor dos católicos é o sangue do Nosso Senhor e que vale qualquer coisa, que vale qualquer esforço. É isso que ele entendeu.



            E quem deu esse entendimento a Dom Afonso Henriques, foi um dos anjos que ladeava a cruz do Nosso Senhor e que antes do Nosso Senhor falar, esse anjo fala. Ele se identifica dizendo ser o anjo custódio de Portugal.



            Portugal é a única nação do mundo que tinha um ofício, com missa própria, oração própria e tudo o mais, dedicada ao anjo da guarda do país. É o anjo custódio de Portugal.



            Precedendo as aparições de Fátima, quem aparece é um anjo. Quando as crianças perguntam quem é ele, ele diz que é o anjo de Portugal. Isso corrobora a tese que já na Idade Média os portugueses acreditavam que as nações, as dioceses, as grandes obras da Igreja possuem um anjo da guarda.



            Nosso Senhor destina um anjo para guardar essas nações. E Nossa Senhora dialoga com Dom Afonso Henriques e nesse diálogo ele vai dizer que vai lhe dar a vitória. E se teus solados te chamam rei, não recuse, porque eu assim o farei, contanto que você garanta que nossa Santa Fé seja pregada em Portugal e em todas as nações que aminha providência confiar nas mãos de Portugal.



            Nossa Senhora está falando de quem? De nós e de todos os povos que receberam a colonização portuguesa. Na África, mesmo na China, em Macau.



            Estas informações são estratégicas para formar a nossa consciência dentro da missão que é reservada para o Brasil no contexto das nações e no destino espiritual. Toda essa desinformação que temos nas escolas fazem parte das estratégias do mal, no esforço de tirar de nós, brasileiros, a responsabilidade do nosso destino. Felizmente, a verdade sempre aparece, mesmo que tardia. O mal pode fazer o maior escarcéu com o uso de mentiras e falsas narrativas, mas a luz da verdade sempre brilhará algum dia.



Publicado por Sióstio de Lapa em 04/08/2022 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr