Reflexões tomando como base o pensamento da professora Lúcia Helena Galvão, divulgado em seu “Diálogo fictício sobre Deus em O Livro dos 24 Filósofos”, publicado no Youtube em 01-01-2021 e colocando as minhas próprias interferências quando considerar conveniente, e deixando aos leitores espaços para demais considerações.
Oitava frase:
“Deus é um amor que se esconde cada vez mais à medida que se o possui”
É interessante porque existe uma relação muito clara entre a superficialidade e a ostentação.
Não é à toa que existe aquele ditado popular que diz: “o carro que faz muito barulho está vazio”.
A ostentação, aquela coisa explosiva que demonstra emoções bombásticas, em geral não está associada a sentimentos mais profundos.
Você não imagina um grande mestre, um sábio, alguém que tenha verdadeiramente um grande amor pela humanidade, fazendo declarações tão pomposas e barulhentas assim. São discretos, sóbrios. Quanto mais o amor é possuído, mais ele é discreto. Ele vai aprofundando, ele vai se integrando, vai mergulhando em cada célula do nosso corpo. E cada célula do nosso corpo se compromete em beneficiar.
A ostentação é própria do passageiro, passional e intranscendente.
Enquanto que o verdadeiro amor é como a respiração. Serena e quase imperceptível. Mas fica impregnado em tudo aquilo que ele toca. E gera completude.
A ideia do amor, segundo Platão, é aquilo que nos falta para sermos completos.
Cada coisa que nós somos capazes de amar vai nos tornando mais completos. Até chegarmos à Unidade.
Cada coisa, cada ser, cada momento.
Parece paradoxal para os seres que amam da forma que o Pai requer, ficar em silêncio frente ao barulho ostensivo das forças do mal, da ignorância, como acontece no mundo e principalmente no Brasil. Aqui, uma facção reconhecidamente maléfica para a sociedade e para os indivíduos, conseguiram através de uma invasão nas instituições e redações dos meios de comunicação, também nas universidades, Igreja Católica e até nas altas cortes judiciais do país, tentar sufocar o movimento dos cidadãos livres e conscientes, sintonizados com o bem, em mudar esse estado de coisas e manter na presidência alguém sintonizado com a Verdade e com os valores cristãos, bem mais próximos da vontade de Deus. Não seria o momento de nós também sairmos em defesa, abrir a voz para que ajudássemos aqueles que têm boa vontade mas estão hipnotizados no meio da algazarra que essas pessoas maléficas produzem?