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24/10/2022 00h01
TEMPLÁRIOS – VIRTUDES MONÁSTICAS E MILITARES

            Fazendo reflexão sobre o conteúdo dos Templários apresentado pela Brasil Paralelo, coloco aqui para nossas considerações atuais.



São Bernardo conciliou as virtudes monásticas com as virtudes militares de um digno cavaleiro. De um monge esperava-se a mansidão, prudência e temperança; de um militar esperava-se coragem, fortaleza e justiça.



Eles deveriam seguir uma regra vida. Quatro pontos norteavam um bom Templário: vigor físico, coragem ligada ao senso de honra e lealdade ao grupo, e espírito de sacrifício. A alimentação deveria ser frugal, leve e não forte. O recrutamento infantil era proibido e havia teste para os adultos. O maior apelo dirigia-se homens com a idade entre 30 e 40 anos, principalmente viúvos. As conversas de experiências sexuais entre os valeiros eram proibidas.



Os cavaleiros Templários deveriam estar separados dos cavaleiros seculares para evitar conversas mundanas. Os homens que se candidatavam à Ordem, queriam expiar os seus pecados e obter indulgências que expiassem um passado vergonhoso. Teriam que fazer algo digno de louvor em vida.



Com as regras de São Bernardo, os cavaleiros lutavam para permanecerem humildes e obedientes, castos e honrados em sua missão.



Um exemplo de obediência e coragem é visto no famoso cerco de Antioquia. Os muçulmanos estavam prestes a tomar a cidade, mas os Templários bloquearam o caminho com o próprio corpo a fim de cumprir a missão de proteger os cristãos.



Como aceitavam a pobreza e a morte no campo de batalha para defender os peregrinos, os monges guerreiros eram apreciados na sociedade em que viviam. Em sinal de gratidão, as doações que recebiam eram muitas. As pessoas reconheciam a importância de lutar pela defesa dos lugares Santos.



Muitas histórias envolvem o voto de pobreza que faziam. Uma das mais conhecidas diz respeito ao primeiro símbolo da Ordem, dois cavaleiros sentados no mesmo cavalo. Alguns defendem que o símbolo se refere ao fato de que não havia cavalos para todos. Mas, para Bárbara Frale, do Arquivo Secreto do Vaticano, o motivo é outro. Existe um poema épico chamado a Canção de Roland. Nele, os personagens Roland e Oliver combatem os sarracenos (árabes que dominaram a Península Ibérica) na Península Ibérica. Roland foi retratado com ousadia e destemor, Oliver como alguém que controlava suas paixões. Juntos simbolizavam coragem e prudência, bravura e sabedoria. De acordo com a pesquisadora, o símbolo Templário remete a esses personagens



Estas virtudes parecem ser muito necessárias nos dias atuais. Os valores cristãos são atacados em todo o mundo, não só em uma localidade. Agora não é uma nação que luta contra os cristãos, agora são ideologias. Nós, brasileiros, que existimos enquanto nação com a influência e valores cristãos, temos a responsabilidade de defender esses valores, pois percebemos que não existe outro melhor para o substituir. Uma nova Ordem de Cristo deve ser construída para se confrontar com ideologias deletérias que se espalham pelo mundo.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/10/2022 às 00h01