Teologia é o estudo da existência de Deus (do grego “theos” + “logos”, estudo), das questões referentes ao conhecimento da divindade, assim como de sua relação com o mundo e com os homens. Essencialmente dentro da dimensão transcendental, apresenta uma narrativa histórica associando com o mundo material, gerando tradições religiosas, textos sagrados, dogmas e moral que influencia as diversas áreas do conhecimento, especialmente nas ciências humanas, como na Antropologia e Sociologia.
O conceito de teologia aparece pela primeira vez no pensamento grego através de Platão, do diálogo “A República” para referir-se à compreensão da natureza divina por meio da razão, em oposição à compreensão literária própria da poesia.
Os ensinamentos de Jesus Cristo há 2.000 anos originaram a teologia cristã que tem uma proposta universal e que mais se desenvolveu no ocidente, principalmente depois que foi absorvida pelo império romano.
A teologia cristã é levada a cabo pela Igreja Católica Apostólica Romana que se fortaleceu ao longo dos séculos pelo trabalho racional dos considerados doutores da Igreja, criando dogmas, textos e convocando concílios para defender a fé e julgar, condenar (excomungar) o pensamento contrário que possa se formar no seio do clero.
A Igreja Católica sofreu um movimento reformista que culminou com a publicação de 95 teses do padre alemão Martinho Lutero em 31 de outubro de 1517. O protesto foi contra diversos pontos da doutrina da Igreja, como a venda de indulgências, veneração aos santos e defendendo que a única autoridade a ser seguida não era o Papa, mas sim a “Palavra de Deus”, presente na Bíblia Sagrada. De acordo com esse ponto de vista, pela ação do Espírito Santo, os cristãos, ao lerem a Bíblia, teriam uma maior harmonia com Deus.
Dessa forma Martinho Lutero saiu da Igreja Católica e formou, como esperado, uma nova teologia com muitos seguidores gerando a formação de diversas igrejas, chamadas protestantes.
Outro movimento reformista, sócio eclesial, a teologia da libertação, que surgiu dentro da Igreja Católica na década de 1960, fundada pelo padre peruano Gustavo Gutierrez e que o Papa Bento XVI apontou erros como: substituir a palavra “salvação” por “libertação”, aplicada em cunho político; um processo político para o qual a filosofia marxista oferece as diretrizes; o homem passa a ser o salvador do próprio homem, anula-se a Redenção que Cristo conquistou com a cruz; é a subversão radical do Cristianismo.
Da mesma forma, essa teologia da libertação vai contra diversos pontos da Igreja Católica. Seria o esperado que a Igreja tivesse o mesmo procedimento que praticou contra o padre Martinho Lutero, propiciando que ele formasse diversas igrejas protestantes com base nas suas diretrizes divergentes. Como a Igreja Católica não fez o necessário para defender a fé que vem propagando há 2.000 anos, os grupos divergentes agora querem subverter a igreja à sua ideologia.
Nós, que pretendemos seguir com a teologia que Cristo nos ensinou, com a Verdade e os bons princípios como ferramentas de conduta moral, observamos que temas caríssimos para nós, como Liberdade, Justiça e Fraternidade são usados como iscas para atrair os ingênuos e mal-intencionados, em criar movimentos revolucionários.
Chegamos a tal ponto que pedimos ajuda espiritual a nossos irmãos protestantes, que muitas vezes seguem mais os ensinamentos do Cristo que muitos dos nossos irmãos que estão dentro da Igreja Católica, e pasmem, em altos cargos eclesiásticos.