Jesus teve um primeiro contato com Anás que fora sumo sacerdote no passado, e que havia sido seu amigo em anos anteriores.
Anás, depois de algum tempo, ouviu falar de Jesus e seus ensinamentos, mas quando Jesus chegou em sua casa, foi recebido com muita reserva. Certamente Anás já estava envolvido com o falatório negativo contra Jesus.
Quando Jesus percebeu a frieza de Anás, foi embora imediatamente e, ao sair, disse: “O medo é o maior escravizador do homem, e o orgulho, a sua grande fraqueza; tu te trairias a ti próprio, dentro da prisão desses dois destruidores do júbilo e da liberdade?” Anás nada respondeu. O Mestre não mais viu Anás, até o momento em que este se assentou junto do próprio genro, Caifás, para o julgamento do Filho do Homem.
Observamos assim, como uma pessoa já idosa, amadurecida pelo tempo, pode se contaminar com os interesses materiais, mesmo que esses sejam egoístas e contrárias à vontade de Deus que diz defender. Anás certamente avaliava que os ensinamentos de Jesus eram corretos, mas ele não queria perder posição junto aos seus pares, era movido pelo medo e pelo orgulho, os dois destruidores da felicidade e da liberdade. O egoísmo de Anás era o que o mantinha dentro da prisão dominada pelo medo e pelo orgulho, por isso o Mestre pergunta se ele seria capaz de trair a si mesmo, de vencer o egoísmo que procura o bem-estar do seu corpo físico.
Observamos a mesma condição, agora de forma coletiva, com o que se passou no Brasil atual. Os sumos sacerdotes das Forças Armadas, intoxicados com as mentiras e falsas narrativas em torno do Presidente, que tinha um posto militar inferior ao deles, tratavam com reservas o seu comandante supremo que assumiu esse posto pelo milagre do voto popular. O Presidente agiu com firmeza e ética frente ao bombardeio das mentiras contra o seu caráter, até sofreu agressão física quase fatal.
O Presidente não fez para esses generais a mesma pergunta que Jesus fez à Anás. Mas não era preciso. Eles foram educados na mesma escola militar que primava pela ética e disciplina. Deviam se conduzir pela ética da honestidade e justiça que o Presidente aplicava; deviam respeitar a hierarquia da constituição que juraram defender que dizia que o Presidente era o seu comandante supremo.
Assim como Anás, os sumos sacerdotes da Forças Armadas não conseguiram sair da prisão do medo, do que as forças trevosas podiam fazer com eles; não conseguiram vencer o orgulho de obedecer hierarquicamente ao Presidente que foi eleito pelo voto popular com esse desiderato, mas que tinha um posto militar inferior. Desobedeceram a constituição, a hierarquia e a ética. Frente a nação se apresentam como covardes, muito longe da hombridade dos generais de 1964.
Com essa covardia os sumos sacerdotes das Forças Armadas deixam a população a mercê de uma cleptocracia, de interesses das trevas que cobrem todo o mundo e que tem no Brasil a esperança do reerguimento do Cristianismo. Podem os tribunais, os veículos mediáticos, as escolas, as igrejas, as universidades, os parlamentos, todos contaminados e cheios de iniquidades, tentarem escravizar os nossos corpos com cargas de impostos imorais e leis coercitivas, mas jamais escravizarão as almas de nós que aprendemos com o Cristo o Caminho da Verdade que leva à Vida eterna.
Ave Cristo!