Geralmente somos solidários com nossos irmãos que adoecem do corpo ou da mente. Internamos em hospitais clínicos ou psiquiátricos. Mas quando adoecem no espírito, como nos comportamos?
Quando qualquer pessoa adquire o hábito doentio de mirar-se no espelho da própria vaidade, impede seu cérebro de perceber as sensações profundas que lhe surgem da intimidade espiritual, reveladoras dos compromissos que temos com a Verdade.
Portanto, quando as tarefas esclarecedoras se tornam dependentes de algum apoio no campo político para serem impulsionadas visando o aprendizado de muitos, os bons propósitos de muitas pessoas normalmente são atropelados ou cooptados pela incúria moral de irmãos, já contaminados, que assumem cargos prometendo ajudar no desempenho das funções políticas.
Podemos até questionar a “ingenuidade” dos nossos mentores espirituais, a partir de Jesus Cristo, em insistir na integridade de pessoas que sempre estão resvalando para dentro das iniquidades, causando o fracasso dos planos propostos. Acontece que não há outra maneira de se proceder, conforme rezam os preceitos das leis cósmicas que regem a evolução espiritual. Caberá sempre ao conjunto da população de um planeta evoluir com nossos próprios esforços. Afinal, que mérito teríamos a registrar vibratoriamente nas nossas almas se as entidades mais evoluídas do campo espiritual viessem resolver os problemas por nós próprios criados?
Apesar disso, quando tudo o mais referente à postura dos envolvidos com o poder temporal, adoecidos espiritualmente pela imaginação e maus hábitos, causa o desvio de nosso caminho Espiritual ensinado pelo Cristo, restam sempre as realizações edificadas no palco planetário pelo esforço meritório de missionários cristãos que legam suas obras, por mais simples ou complexas que sejam. Deixam semeados para o porvir todo um conjunto de reflexões e de esclarecimentos que ao seu tempo haverá de frutificar.
Observamos tudo isso com bem clareza racional, no Brasil, quando fomos às ruas em todos os Estados, protestar contra a corrupção e defender a Verdade que a operação Lavajato, conduzida pela Justiça estava implementando entre nós. Tivemos a eleição miraculosa do Jair Bolsonaro que conduziu o país dentro da integridade e princípios cristãos por quatro anos. Foi afastado do poder de forma truculenta e corrupta, mas deixou no país o sentimento de estarmos dentro da Pátria do Evangelho e coração no mundo.
Fomos exemplo para todas as nações de protestos pacíficos contra as fraudes no processo eleitoral, do nosso apelo às autoridades constituídas para nossa defesa no mundo imanente e aos nossos mentores espirituais, principalmente a Nossa Senhora, que apareceu em tantos lugares (inclusive aqui no Brasil, em Pesqueira, Cimbres, Pernambuco, Nordeste) nos advertindo sobre os erros do comunismo, o vírus racional que causa a doença espiritual.
Agora, que fazer com nossos irmãos doentes espiritualmente? Primeiro, temos que ter o cuidado de não nos contaminar, como qualquer doença infecciosa; segundo, procurar cura-los administrando doses do Evangelho; e terceiro, nos precaver dos sintomas da doença, colocando camisas de força prisional aqui a cargo da Justiça ou mais além com a espada do Arcanjo Miguel. Em todos esses atos não podemos esquecer de agir fraternalmente como o Cristo ensinou, punindo o pecado e tendo misericórdia com o pecador.