Passei hoje, dia 12-03-23, por mais um teste permitido por Deus. Fui com parentes e amigos almoçar num bar-restaurante de beira de estrada, indicado por servir uma ótima galinha caipira.
Esse restaurante popular ficava ao lado de uma rodovia estreita, sem acostamento, sem acostamento, chamado Calango. Como recebemos a notícia dentro do carro que o nome Calango seria com K, quem viu a placa Calango com C não fez questão de advertir.
Após rodar cerca de um km, observamos que o lugar deveria ser aquele mesmo visto com Calango com C.
Ao fazer o retorno na pista estreita, uma moto que vinha em alta velocidade não foi vista e o motoqueiro também não percebeu o sinal de conversão, aproveitando a entrada de um sítio, e não conseguiu evitar a colisão, apesar de ter tentado o desvio.
Bateu apenas na lateral do carro, mas pela velocidade e violência do choque foi jogado no matagal e cerca de arame farpado. Conseguiu se levantar com muitas dores e feridas leves. Colocou uma série de justificativas se desculpando do incidente e jogando a culpa no meu carro que fazia a conversão. Meus parentes e amigos, todos juntos, descemos do carro com a intenção de ajudar e ficamos à disposição para colaborar no que fosse preciso. Não focalizamos na culpa de ninguém e aceitamos como um acidente que pode acontecer com qualquer pessoa.
Nós, parentes e amigos, que estávamos na melhor condição financeira e espiritual, procuramos seguir as lições do Cristo, aplicar o amor incondicional e fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito a nós.
Portanto, nos colocamos à disposição para leva-lo ao hospital, de pagar os prejuízos ocorridos na sua moto e a disponibilidade de chamar parentes e amigos de sua família que moravam próximos.
Logo chegou o seu irmão, que foi percebido por algumas pessoas do nosso grupo, que ele estava portando arma de fogo por baixo de suas roupas. Mas, nossa postura foi de acolhe-lo também, mostrando a ocorrência do acidente que não foi possível evitar e a nossa disposição de ajudar material e principalmente espiritualmente.
Além disso foi mostrado que em nossa equipe existia laços de amizade com a família do acidentado, que não éramos desconhecidos para eles e que a nossa Clínica de Bem-Estar estava a disposição para o apoio necessário.
Sei que neste teste que Deus nos colocou à prova, conseguimos passar como seu filhos, que pretendemos fazer a Sua vontade.
Sei que o caso ainda vai se desenvolver, mas a pior parte do teste conseguimos passar. Não citamos no momento das argumentações no local do acidente, o porquê de uma arma de fogo está presente na ocasião; não citamos o prejuízo que certamente terei com o estrago causado no meu carro.
Sinto que o Pai está satisfeito, não permitimos que as trevas tivessem domínio do ocorrido, e a agua viva que o Mestre nos ofertou, agora estamos distribuindo ao redor.