Vivi toda a minha vida respeitando a instituição das Forças Armadas. Até mesmo quando elas estavam no poder e eram injuriadas pelas narrativas de esquerda, mas eu não via motivos para integrar tanta raiva. Pelo contrário, eu me sentia beneficiado, pois fiz o meu curso superior de médico com a ajuda do crédito educativo que foi proporcionado aos estudantes carentes. Depois que adquiri mais consciência percebi a valentia da instituição em impedir que o nosso país se tornasse comunista, a revelia da vontade do nosso povo. Percebi a maldade das falsas narrativas colocadas pelos partidos de esquerda, que desejavam a todo custo uma ditadura do proletariado. Hoje, com o resultado das últimas eleições, vi cair por terra o respeito que eu tinha criado pela instituição militar, e acredito que como eu, milhares de pessoas, patriotas, pelo nosso país afora. Vejamos esse texto abaixo que circula nas redes sociais que referenda o que sinto...

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O que os generais precisam entender é que perderam o apoio popular PARA SEMPRE

A esquerda sempre tratou os militares na base da cusparada na cara, literalmente. Nada sugere que mudará a postura. Ao contrário, o próprio Zé Dirceu já disse que um dos principais objetivos do PT deve ser buscar o controle das Forças Armadas, não repetindo o erro do primeiro ciclo do partido no controle do Executivo.

A direita mantinha uma percepção equivocada dos militares, que eles seriam os "salvadores da pátria" de última instância. Surpresa para muitos: não são.

O depoimento do General Dutra na CPI dos Atos do Dia 08, na Assembleia Distrital, deixa clara a visão da cúpula das Forças Armadas: os manifestantes em frente aos quartéis seriam "fanáticos em transe", que "deveriam ser presos", concordando com Lula, a quem o general atribui "grande inteligência emocional".

Na verdade, desde o episódio de fundação da República, passando por 64 e chegando nos dias de hoje, os militares adotaram uma filosofia política positivista que SEMPRE favoreceu a esquerda.

O movimento de 64 é exemplar: a sociedade civil se uniu para impedir que o Brasil caísse nas mãos dos comunistas, e no final levou uma facada nas costas dos militares, que tão logo chegaram ao poder, mataram na casca as lideranças conservadores civis que estavam à frente do movimento, e ficaram no poder por duas décadas.

Durante essa fase, tivemos a tecnocracia do estado grande que é muito mais próxima da visão esquerdista do que o liberalismo econômico defendido pela direita.  Sem contar a estratégia da panela de pressão do general Golbery, que basicamente entregou a cultura e a educação nas mãos da esquerda, permitindo aos socialistas um caminho para a dominação da sociedade desde dentro. Em 88, já havia uma verdadeira hegemonia política de esquerda no Brasil, por conta disso.

Agora, repetindo o seu "isentismo" positivista, os militares batem continência para o descondenado, sem oferecer qualquer oposição à implementação de um regime autoritário

O único aspecto positivo disso tudo é que a máscara caiu.

Foto: militantes de extrema-esquerda cospem e hostilizam militares de reserva, em frente ao Clube Militar no Rio de Janeiro, em 2012.

Não estava disponibilizada a foto no texto. Mas o texto coloca mais um dado para clarear a minha consciência, de que os militares, sem perceberem, favoreceram toda a estratégia comunista, deteriorando os princípios conservadores que faziam a base de nossa sociedade. Mas tudo isso serve para vermos a face real do mal que está a nossa volta. Infelizmente, muitos militares não percebem ou se deixaram cooptar pelo mal e batem continência para aquele que vindo das trevas, das mentiras e da corrupção, jogou essa lama em todos ao redor... e muitos gostaram de sentir o gosto nauseante das iniquidades e formaram uma quadrilha de colarinho branco mas de almas e togas negras que hoje infelicita a nação.