Empatia é o sentimento de solidariedade que nos coloca ao lado da pessoa que sofre. Este sentimento é inerente à condição humana, todos nascemos com essa qualidade sentimental dentro de nós. Acontece que o nosso racional pode se aliar a determinada ideologia que veja no próximo uma pessoa que não é digna de compaixão, que não merece sermos empática com ela. Como a ideologia consegue minimizar ou até anular um sentimento interno como a empatia, que por suas características deve ser associada à fagulha divina que o Criador colocou dentro de nós? O relativismo é um instrumento para fazer isso, pois questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo. O ato de relativizar é considerar questões cognitivas, morais e culturais acima do que se considera verdade. Ou seja, o meio ou ideologia que a pessoa vive é determinante para construir novas concepções afastadas da realidade sustentada pela verdade. Vejamos o texto abaixo que circula nas redes sociais...
No último dia 14 de julho de 2023, a ministra do STF Rosa Weber, durante o Seminário e Encontro Nacional da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), comparou os acontecimentos do 8 de janeiro no Brasil com o ataque japonês a Pearl Harbor que vitimou mais de 2000 pessoas.
Este expediente não é novo, e tão pouco original por parte da ministra. No dia 6 de janeiro de 2022, a atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, comparou o 6 de janeiro de 2021 ao ataque de Pearl Harbor.
Transformar o 8 de janeiro em algo tão elástico de o comparar com um acontecimento tão brutal, que levou à morte 2 mil pessoas é perigoso.
É perigoso, por relativizar o valor da vida humana.
É perigoso, por relativizar o peso do acontecimento histórico.
Por fim, é perigoso ao equiparar o valor do Estado ao valor da vida humana.
Esta ação de transformar o inimigo em não humano, retira todo valor do indivíduo e a total capacidade de empatia com os inocentes que permanecem presos. É desta forma que o clima para perseguições políticas começa. Foi com este estado de espírito que povos foram perseguidos na história, principalmente no século XX.
Seguindo este expediente, muitos alemães deixaram de perceber o que seria o Holocausto, que matou mais de 6 milhões de judeus.
Foi assim que muitos russos fecharam os olhos para o Holodomor (fome ucraniana que matou mais de 2 milhões de ucranianos).
Também foi assim que a revolução cultura chinesa matou 60 milhões de pessoas, dentre estes, alguns por serem donos de uma vaca.
Muitos se perguntam: “como tudo isso aconteceu?”
Bem, começa retirando a humanidade das vítimas...
Tanto a nossa ministra tupiniquim quanto a gringa americana que tomou o poder nos Estados Unidos, mostram uma convicção de que a realidade não pode ser compreendida, resultando na abstenção do juízo, se torna impotente para a afirmação da verdade. Para elas tudo é relativo, depende do ponto de vista, das circunstâncias da pessoa. Nega-se o obvio numa espécie de esquizofrenia, criando um mundo que só essas pessoas percebem e querem fazer o outro acreditar que seja real. Podem até obter sucesso com pessoas que não são alfabetizadas, que não conseguem discernir o certo do errado dentro de uma narrativa. Para essas pessoas o que se passou aqui no Brasil e nos Estados Unidos como foi citado, pode muito bem ser comparável, pois não há crítica para se identificar os falsos posicionamentos de determinadas narrativas. Por esse motivo os partidos de esquerda preferem deixar a população na miséria e ignorância, pois quanto mais eles conseguirem isso, mais terá uma quantidade de votos ou cidadãos incapacitados racionalmente para discernirem e agirem contra suas falcatruas.