Dentro da minha ainda frágil compreensão da vontade do Criador, entendo que Ele deseja e espera que consigamos evoluir, usando a centelha divina que deixou dentro de nós e do livre arbítrio como ferramenta de decisão.
Estamos mergulhados, enquanto humanos, dentro da natureza, junto com todos os nossos irmãos que têm os mesmos objetivos, fazer a vontade do Pai. Esse objetivo muitos ainda não sabem. Outros são informados, mas não acreditam. Outros acreditam, mas não querem fazer a vontade do Pai. Mas tem aqueles que acreditam e querem sinceramente fazer a vontade do Pai, como o apóstolo Paulo, mas terminam fazendo o contrário do que pretendem.
Tem aqueles que fazem a vontade do Pai, intuitivamente. Ninguém os informou sobre a paternidade divina, não pertencem a nenhuma igreja. Essas pessoas estão no caminho correto e indo em direção ao Pai. Talvez elas tenham maior recompensa que nós, que sabemos da existência do Pai e que sabemos que teremos a recompensa de estarmos cada vez ais perto dEle se fizermos à Sua vontade.
Realmente, a consciência da existência de Deus e da recompensa que receberemos dEle por fazer a Sua vontade, no leva a pensar que o amor dessa forma deixa de ser incondicional e passa a ser condicionada ao amor que o Pai vai demonstrar por mim. Porém, nós não nos movemos dessa forma? Evitando a punição e indo em busca da recompensa? Não vejo que isso possa afetar a ética. O que nos deixa curioso é o que faz aquele se mover em direção à vontade de Deus, contabilizando prejuízos pessoais, para si e a família, se não tem essa perspectiva de recompensa no mundo espiritual? O que pode construir esse aparente paradoxo, é que essas pessoas já acumularam bastante conhecimento em vivências anteriores que agora, na atual vivência, ele simplesmente resgata do inconsciente o que está armazenado em sua memória espiritual.
Outra questão que merece nossa reflexão, é a forma que Deus vai se comunicar comigo para que eu entenda qual seja Sua vontade e que a realize. Não tenho o cacife de ouvir do próprio Deus essa informação, como aconteceu com Moisés e ele terminou obedecendo apesar de toda a inferioridade com a qual ele se revestia.
Entendo que o Pai conversa comigo, que deixa na minha consciência qual seja a Sua vontade através de intuições. Também costuma falar comigo e explica algo com muito detalhe através do trabalho de outras pessoas, perto ou distante que chegam a me fazer contatar com a mensagem e com a vontade que Deus quer para mim. Isso acontece muito com a opinião de pessoas sobre algum assunto, na leitura de livres, em filmes, em palestras, cultos ou pregações na internet.
Foi isso que aconteceu agora mesmo, bem recente, há menos de 24 horas. Acessei a pregação de um pastor que de início eu pensava que não ia me acrescentar em nada, mas com o decorrer, antes de eu mudar para outro vídeo como estava planejando, observei que o pastor entrou num tema que era como se Deus estivesse me instruindo, sobre algo forte que intui no último sábado e domingo.
Irei colocar nos textos seguintes essa sequencia, das intuições do fim de semana e da pregação do pastor.