A Terra é um planeta considerado ser de Provas e Expiações. Isso quer dizer que os espíritos que encarnam ou reencarnam aqui, ou estão provando ser capazes de aprenderem determinadas virtudes e/ou corrigir seus diversos defeitos, ou têm o objetivo de reparar alguma maldade que ficou sem ser corrigida pelas precárias leis humanas.
Isso corresponde a um fluxo contínuo de espíritos como se fosse uma correnteza de consciências em busca do aperfeiçoamento necessário à evolução.
Sou como uma gota nessa correnteza de consciências, de bilhões de individualidades que compõe a população encarnada e desencarnada do planeta. Observo que prevalece nessa correnteza as consciências não habilitadas para o exercício ético do poder, mas para a perseguição implacável, a qualquer custo, pelas posições de mando, nas diversas nações. Esta é a lei do mais forte, característica na natureza animal e que ainda prevalece no campo das posturas políticas.
Também percebo ou sou orientado a perceber, que os mais habilitados nos campos da moral e do preparo psicológico para a convivência com o poder temporal, normalmente fogem das etapas iniciais, por questão de índole pessoal, das contendas e intrigas que caracterizam a luta pelo poder.
Isso lembra os meus primeiros movimentos na arena política. Eu era movido pela forte vontade de trazer justiça no meio social, com tantas pessoas sofrendo tantas necessidades por causa da aplicação deletéria do poder na coletividade. Era por isso que o lema de minhas campanhas políticas sempre foi pela “Dignidade Humana”. Nunca peguei recursos vindo do imposto do povo para pagar minhas despesas de campanha; nunca troquei qualquer benefício que eu pudesse oferecer ao eleitor pelo seu voto, sempre eu dizia e deixava ele consciente de que o voto deveria ser dado aquele que ele considerava o mais capacitado dentro da ética e da justiça social para exercer aquele poder. Chegava a um ponto onde pessoas amigas, que eu sabia que votava em mim, pessoalmente, mas trabalhava para outro candidato que usando da verba partidária pagava o trabalho da minha pessoa amiga conseguir dezenas de votos para ele. Eu não conseguiria superar essa matemática perversa somente com meu discurso ético, pois a pessoas passavam por dificuldades de sobrevivência e reconheciam naquele momento de campanha eleitoral a chance de conquistar alguns benefícios imediatos. Não tinha a perspectiva de que aquele ato, no futuro, iria faze-lo permanecer onde estava, ignorante e com as mesmas necessidades de sobrevivência.
Depois de muito tentar ser eleito com este comportamento e sem êxito, e sem querer modificar minhas convicções e entrar no grupo dos predadores, desisti da campanha política, e até da filiação partidária.
Fico agora a observar o fluxo da correnteza de consciências carregadas de impurezas. Quando surge uma gota mais limpa, as outras gotas da correnteza impura, consciente ou inconscientemente fazem de tudo para corrompe-la, coopta-la ou destruí-la. Foi o que aconteceu e continua acontecendo com Bolsonaro. Procuram com falsas narrativas colocar sujeira sobre ele, procuram até destruir a sua vida.
Mas ele conseguiu mostrar a sujeira que vai na correnteza e que podemos fluir sem nos deixar sujar pelos poderes das trevas, dos prazeres imediatos sobre a escravidão psicossocial de multidões.
Ele pode não ser o sal da Terra como diz o Evangelho, mas tem um papel bem mais necessário neste momento critico que estamos passando, de ser o desinfetante da correnteza das consciências.