Eu me considero um discípulo do Cristo, aceitei Sua principal lição de que sou filho do Pai, o Criador e sou irmão de todas as suas criaturas, principalmente aquelas que fazem parte da minha espécie, criadas a Sua imagem e semelhança.
A vontade do Pai é que sejamos justos e fraternos uns com os outros, não querendo dar a ninguém aquilo que não queremos receber.
Acontece que o Pai nos criou com instintos representados na figura do Behemoth, tipo um monstro energético que existe dentro de nós, que entendemos cientificamente como instintos, e que podemos representar como um ser de sete cabeças cada uma com seus desejos que avançam sobre os interesses dos outros irmãos, como os sete pecados representados pela religião: gula, preguiça, orgulho, vaidade, ira, ganancia e luxúria. Todos esses desejos são energizados pelos instintos e que podem prejudicar o próximo se não formos capazes de os domesticar.
Desses instintos que se expressados nos relacionamentos, levando prejuízo ao próximo e se tornado pecado, o mais forte e íntimo é a luxúria. Este é o instinto que leva a aproximação do homem e da mulher em busca do prazer sexual e como consequência leva a geração de filhos, de utilidade tanto para um quanto para o outro.
Para que o relacionamento entre os dois gêneros seja feito de forma harmônica e que seja benéfico para ambos, é necessário que a verdade não seja corrompida. Tanto o homem quanto a mulher tem suas estratégias comportamentais motivadas pelo Behemoth. A estratégia de um não é igual para o outro. Enquanto o homem tem uma estratégia de conquistar quantas mulheres possíveis e assim espalhar os seus gens e garantir uma boa perspectiva de levar os seus gens adiante, o Behemoth da mulher adota uma estratégia diferente. Ela vai investigar minuciosamente cada homem que se aproxima dela para ver se ele é um bom candidato para ser pai, se é capaz de ser um companheiro fiel e permanente para lhe ajudar na educação e manutenção do filho.
O encontro inicial das duas pessoas cujos instintos apontam para um relacionamento, trazem o prazer por si só, de desfrutar da companhia e trocas de afetos... até uma possível relação sexual. Estes primeiros encontros trazem para cada uma delas perspectivas diferentes de acordo com o entorno circunstancial que cada um vive. O prazer dos encontros iniciais pode se dissipar, se cada uma colocar para a outra pessoa a sua expectativa de futuro. Portanto, é uma boa estratégia para ambos, se este assunto de perspectivas futuras não for abordado. Não há compromisso formado, não há cobrança do que o outro possa ou não fazer, inclusive se relacionar nas mesmas bases com outra pessoa.
Mas um dia chegará a discussão do futuro. Torçamos para que e verdade não seja impugnada ou transformada em falsa narrativa.