Comecei o trabalho de cadastrar as pessoas que trabalham com comércio na Rua do Motor. Coloquei a proposta dentro da reunião da AMA-PM, foi aprovada com interesse, mas não encontrei empenho em ninguém para efetivar a proposta. Segue um padrão que estamos observando dentro da Associação, aquele que lança uma proposta, se não tiver empenho para realiza-la ela não se concretiza. Por isso estou vendo se encontro algum tempo e oportunidade para iniciar o trabalho. Acredito que quando o trabalho iniciar despertará o interesse em outras pessoas.
Outro problema que identifico é relacionado com minha própria personalidade. Já tive mais de uma oportunidade de fazer o trabalho e já estaria bem adiantado. Porém esbarro em minha timidez, introspecção, evito o contato pessoal e dizer as pessoas do que se trata, encontrar parceiros.
Num ímpeto de iniciativa, entrei em contato com Joyce, uma jovem que abriu uma pequena lanchonete e ela mesma produz os seus trabalhos. Disse a ela o trabalho que estávamos iniciando na Rua do Motor e que ela seria a primeira pessoa a ser cadastrada. Não apresentou dificuldade, fiz o seu cadastro dentro do grupo do zap que criei e ela de imediato postou as fotos dos seus diversos produtos da lanchonete. Convidei para ela participar da reunião da AMA-PM, mas ela alegou que não pode porque a lanchonete ficar aberta até as 21h.
Ontem eu combinei com Joyce de comprar um bolo para levar hoje para a reunião. Escolhi um dos tantos que ela postou no grupo e fiquei de pegar hoje a tarde. Prepararei também um kit de produtos da DoTerra para ela procurar vender na sua área.
Cheguei para pegar o bolo com esses dois objetivos, deixar o kit DoTerra e procurar fazer mais alguns cadastros na vizinhança. Tive chance de fazer isso, podia ter entrado em mercearias e outros locais de comércio, mas preferi vir para o apartamento e fazer a hora da reunião lendo ou digitando, como estou fazendo agora.
Fico agora a refletir que aconteceu. Eu sei que estou trabalhando sintonizado com o Pai e sei que este trabalho na Praia do Meio é um dos setores da grande seara que o Pai quer que eu desenvolva, um trabalho que Ele mesmo faria se tivesse no meu lugar.
Vi que fui incompetente, deixei de fazer um trabalho que o Pai esperava. É como se Ele tivesse pedido para eu fazer alguma coisa e eu tivesse aceito, mas logo fiquei perdido em minhas deficiências e não pude fazer a Sua vontade.
Em plena batalha espiritual, das mais ferrenhas que a história já registrou, soldados engajados como eu, fica preso a detalhes de personalidade. Certamente o Cristo, nosso comandante, não fica nenhum pouco contente com tais atitudes. Talvez a vergonha da fragilidade e o arrependimento de não ter agido com eficácia, sirva para que eu encontre mais um pouco de disposição e coragem. Enquanto isso, nem o tradicional encerramento, evocando o nome do Cristo eu sinto que tenho agora condições de fazer, sem sentir que é uma forma de hipocrisia.
Melhor dobrar os joelhos na seara do Pai e orar como aquele coitado do Evangelho: Senhor, perdoa-me, pois, sou um pecador!