Na Idade Média houve a necessidade da criação dos cavaleiros Templários, pessoas que assumiam um caráter monástico e militar para defender dos assaltantes e assassinos que ameaçavam os peregrinos cristãos que iam em visita à Jerusalém, a Terra Santa. Eles tinham pessoalmente o voto de pobreza e os presentes que ganhavam devido a proteção que faziam ficavam dentro da instituição. Dessa forma eles acumularam muita riqueza e despertou a ganância do rei Felipe, o Belo, da França, que com campanhas de maledicências e falsas narrativas destruiu o Papa honesto e os Templários da Europa. Foi o pequeno reino de Portugal que acolheu os Templários perseguidos com o novo nome de Ordem de Cristo. Foram eles que patrocinaram as grandes navegações por Portugal, que chegaram ao nosso Brasil com a Cruz de Cristo, com os rituais da Santa Missa e com a catequese dos jesuítas.

            A importância dos Templários/Ordem de Cristo se perdeu nos diversos interesses da modernidade, com suas batalhas sofisticadas, mas a guerra espiritual continua. Os adversários do Cristo hoje fazem uma ofensiva global, levando através de falsas narrativas, o povo na maioria ignorante, a se associar às suas promessas de construção de um reino de liberdade, igualdade e fraternidade, com o uso das armas e banho de sangue nos altares das guilhotinas.

            As palavras encontradas no Evangelho agora são usadas com outro sentido, a posse do poder é o mecanismo de controle das almas submissas ou aterrorizadas com tamanha brutalidade.

            O verdadeiro adversário de tamanha sanha assassina, cheia de iniquidades, é o próprio Cristo e suas lições sobre o Reino de Deus, a paternidade universal e a Sua vontade de que todos possamos agir fraternalmente uns com os outros.

            Nós, que decidimos com o nosso livre arbítrio dado pelo Pai, receber o bastão da missão trazida pelo Cristo. Seremos os novos combatentes nessa milenar guerra espiritual, armados de acordo com o apóstolo Paulo.

            Cada um de nós, combatentes ao lado do Cristo, seremos reconhecidos por nossa firmeza no amor incondicional, de amar ao próximo como se fosse a nós mesmo. Reconhecer que o malvado envolvido em tanta corrupção, cheio de iniquidades, que fazem tantos irmãos sofrerem injustamente, essas pessoas tão enegrecidas pelas garras da ignorância, também são nossos irmãos, apesar de se mostrarem como feras prontas para nos trucidar. Mas nós não arredaremos o pé, ao lado do Cristo, continuaremos a voltar a outra face e a amar tamanho inimigo dos nossos corpos, pois eles não entendem que todos possuímos uma alma eterna e que ninguém escapa da justiça do Pai.

            É dessa forma, conscientes do sacrifício que iremos oferecer ao nosso corpo por seguir fielmente as instruções do Cristo, nosso mestre e comandantes, que teremos o nosso ingresso reconhecido na Nova Ordem do Cristo.

             Ave, Cristo! Nós, que Te reconhecemos o libertador de nossas almas, Te saudamos.