Meu Diário
17/11/2023 00h01
O VIRA

            Esta é outra música que faz parte de um trio que chegou no mesmo pacote, como aulas que são jogadas em nosso inconsciente e em não tem olhos e ouvidos para ver e ouvir não conseguem entender para onde elas querem nos levar inconscientemente. Vejamos esta nova letra...



 



O VIRA



 



O gato preto cruzou a estrada



Passou por debaixo da escada



E lá no fundo azul



Na noite da floresta



A lua iluminou



A dança, a roda, a festa



 



Vira, vira, vira



Vira, vira, vira homem, vira, vira



Vira, vira, lobisomem



Vira, vira, vira



Vira, vira, vira homem, vira, vira



 



Bailam corujas e pirilampos



Entre os sacis e as fadas.



E lá no fundo azul



Na noite da floresta



A lua iluminou



A dança, a roda a festa.



 



Vira, vira, vira



Vira, vira, vira homem, vira, vira



Vira, vira, lobisomem



Vira, vira, vira



Vira, vira, vira homem, vira, vira



 



            Esta música traz um mantra forte para a transfiguração do homem em bicho. Inicia com os rituais místicos de agouro e má sorte, do gato preto e de passar por baixo de escada. Mas existe um fundo azul na noite da selva, iluminada pela lua, o astro que reflete a luz que vem do sol e que agora vai afastar um pouco as sombras e permitir a dança que evoca o sensualismo na roda onde todos pertencem a todos na grande festa dos sentidos. Isto parece muito com o ecumenismo defendido pela atual direção da Santa Igreja Católica, no atual Sínodo da Sinodalidade. É nesse ponto que a música entra no mantra para o homem virar o seu caráter, a sua personalidade, deixar de ser ético e preocupado com o bem-estar do próximo para se tornar um animal dirigido pelos instintos, comandado pelo Behemoth, em busca dos prazeres, indiferente em quem esteja usando, pisando ou matando.



Publicado por Sióstio de Lapa em 17/11/2023 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr