Ah, meu coração, tenro e frágil
Habitado por desejos da carne
Que busca neles prazeres efêmeros
Que mora nele o medo da morte
Ah, meu coração, tenro e frágil
Que vive nas trevas à procura da Luz
Que procura entre tantos caminhos
Onde esteja a verdade da vida eterna
Ah, meu coração, tenro e frágil
O Mestre apontou uma porta estreita
E ele com medo ficou a pensar
Terá o prazer ou terá a morte?
Ah, meu coração, tenro e frágil
Deixa, sem medo, o Mestre entrar
Entrega o timão da minha condução
Ele será o Pastor, eu serei a ovelha
Ah, meu coração, tenro e frágil
O Mestre ensina, cura e protege
No auge da dor ou da ingratidão
Ele é a garantia da salvação
Ah, meu coração, tenro e frágil
Perceba no Mestre o puro amor
Que perdoa a fraqueza do pecador
E tolera erros de quem não entende
Ah, meu coração, tenro e frágil
Percebe agora como mudaste?
Parece ainda tão tenro e tão frágil
Mas cheio de amor que o Mestre deixou