A narrativa cristã informa que Deus criou todos os povos da terra “de um só sangue” (Atos 17:26). A história dos israelitas é sobre uma única família que o Criador Deus favoreceu o aparecimento entre todos os povos da Terra para o Seu serviço.
Embora os israelitas sejam o povo que foi construído segundo a vontade de Deus, de nenhuma forma deveriam ser considerados superiores, tanto na antiguidade como agora. O apóstolo Pedro explicou posteriormente que “Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo lhe é aceitável” (Atos 10:30-35). Isso sempre foi verdadeiro.
Alguns podem pensar que Deus escolheu trabalhar com Abraão e seus descendentes porque, de alguma forma, eles eram mais importantes ou naturalmente melhores que as outras pessoas. Mas absolutamente este não era o caso. Deus intencionalmente escolheu lidar com um pequeno grupo de pessoas que não tinham proeminência internacional.
Vejamos o que Deus disse à antiga Israel: “O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, ... Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o conceito e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os seus mandamentos” (Deuteronômio 7:7-9).
Deus escolheu Abraão para uma tarefa específica. Mas Ele também testou Abraão para ver se ele Lhe seria fiel. Abraão passou nesses testes. Então, Deus começou a usa-lo porque ele acreditava e confiava em seu Criador. “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (Romanos 4:3).
Deus moldou a antiga Israel, sob a Sua cuidadosa orientação, das doze tribos relacionadas ou famílias estendidas, cujos ancestrais eram Abraão, seu filho Isaque e o filho de Isaque, Jacó.
As famílias estendidas de Abraão cresceram, formando uma multidão ainda maior, os descendentes dos doze filhos de Jacó. Deus os constituiu uma nação e fez uma aliança e fez uma aliança com eles. Juntos, eles ficaram conhecidos como “Israel” ou “os filhos de Israel”.
Israel foi outro nome dado a Jacó. Quando Deus começou a trabalhar diretamente com Jacó Ele o nomeou Israel, que significa “aquele que prevalece com Deus” ou “um príncipe com Deus” (Gênesis 32:24-30).
Os descendentes de Israel também seriam conhecidos como “a semente de Abraão”, “a casa de Isaque”, “a casa de Jacó” ou simplesmente “Jacó”, e pelos nomes individuais das tribos, de Rubem, Simeão, Levi, Judá, Zebulon, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim e José.
Mais tarde, o patriarca Jacó adotou Efraim e Manassés, seus netos através de seu filho José, como seus próprios filhos quanto a sua herança. Consequentemente, a nação de Israel tem sido mencionada historicamente como sendo composta tanto de doze ou de treze tribos, dependendo se os descendentes de José sejam contados como uma tribo (José) ou duas (Efraim e Manassés).