Discurso histórico do Milei, presidente recém-eleito da Argentina, no 54o Fórum Econômico Mundial em Davos. Muito esclarecedor. Vejamos cortado em quadros para a nossa reflexão...
Boa tarde.
Muito obrigado por sua gentileza, a todos vocês.
Hoje estou aqui para comunicar que o Ocidente está enfrentando um perigo iminente. Está em perigo porque os defensores dos valores do Ocidente estão sendo cooptados por uma visão de mundo que leva ao socialismo e consequentemente à pobreza.
Infelizmente, nas últimas décadas, motivados por alguns desejos bem-intencionados de querer ajudar ao próximo e outros pelo desejo de pertencer a uma casta privilegiada.
Os principais líderes do mundo ocidental abandonaram o modelo de liberdade por diferentes versões do que chamamos de coletivismo. Nós dizemos que experimentos coletivistas não são solução, mas sim causa dos problemas dos cidadãos do mundo. Estamos aqui para dizer isso.
Acreditem em mim, ninguém melhor que os argentinos para dar testemunhos destas duas questões. Quando adotamos o modelo de liberdade, lá pelo ano de 1860, em trinta e cinco anos nos tornamos a primeira potência mundial. Enquanto adotamos o coletivismo nos últimos cem anos, testemunhamos a queda sistemática da riqueza de nossos cidadãos, chegando a posição 140, globalmente.
Antes de discutirmos, é crucial analisar os dados que comprovam que o capitalismo de livre empresa é um sistema viável para erradicar a pobreza global e também é o único sistema moralmente preferível para alcançar esse objetivo.
Ao analisarmos a história econômica, o PIB per capita mundial se manteve constante do ano zero até cerca de 1800, mostrando um progresso econômico estável ao longo desse período.
Se alguém observar um gráfico do crescimento econômico ao longo da história, verá um gráfico em formato de taco de roquei, uma função exponencial constante por 90% do tempo e que aumenta exponencialmente a partir do século 19. A única exceção foi a descoberta da América no final do século 15. Exceto por essa exceção, de 0 a 1800, o PIB per capita global permaneceu estagnado nesse período de tempo.
Agora, não apenas o capitalismo gerou uma explosão de riqueza desde o momento em que foi adotado como sistema econômico, mas se analisarmos os dados, o que se observa é que o crescimento vem acelerando ao longo de todo o período. De 0 a 1800 a taxa de crescimento do PIB per capita foi estável em torno de 0,02% ao ano, ou seja, praticamente não houve crescimento econômico. Século 19 com a revolução industrial o crescimento foi 0,66% a partir daí. A esse ritmo, para duplicar o PIB per capita, seriam necessários crescer durante 107 anos. Entre 1900 e 1950 a taxa de crescimento acelera para 1,66%, enquanto a taxa de crescimento acelera 1,36% ao ano. Já não precisamos de 107 anos para duplicar o PIB per capita, mas sim 66. Se considerarmos o período entre 1950 e o ano 2000 a taxa de crescimento foi de 2,1% ao ano, resultando em apenas 33 anos para duplicar o PIB per capita do mundo.
Essa tendência, longe de cessar, persiste até hoje. Entre 2000 e 2023 a taxa de crescimento acelerou novamente em 3% ao ano, o que implica em uma possível duplicação do PIB per capita global em apenas 23 anos.
Ao estudar o PIB per capita desde 1800, observa-se que após a revolução industrial o PIB per capita mundial se multiplicou mais de 15 vezes, retirando 90% da população mundial da pobreza e gerando uma explosão de riqueza significativa.
Não devemos esquecer nunca que em 1800 cerca de 95% da população mundial vivia na extrema pobreza, enquanto esse número caiu para 5% em 2020, antes da pandemia.
A conclusão é clara. Longe de ser a causa dos nossos problemas, o capitalismo de livre empresa como sistema econômico é a única ferramenta para acabar com a fome, a pobreza e a indigência globalmente.
Foi encontrado algumas incoerências no discurso que reporto à tradução da inteligência artificial, mas que não prejudica o conteúdo do que se quer afirmar. Ficou bem claro o poder global que o capitalismo sendo operado dentro de limites éticos é a melhor solução para o crescimento individual e coletivo da humanidade.