Meu Diário
05/02/2024 00h01
VENTURA DO AMOR (poesia)

Minha querida, que vive sem deleite



Que chora um pranto, convulso, noite e dia



Eu sei que isso ela não merecia



Tamanha dor, te digo, não aceite



 



Eu vou colher, lá no meu jardim



Uma flor lilás pra lhe enfeitar



As mágoas do passado afastar



E dizer que és pérola para mim



 



Jamais te sintas do mundo desprezada



Pois sem você meu mundo era sombrio



Sem luz, sem calor, com muito frio



 



Quero, me vejas, e te sintas muito amada



E que possas gritar para o universo



Toda a ventura do amor em belos versos



Publicado por Sióstio de Lapa em 05/02/2024 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr