Meu Diário
12/02/2024 00h01
CINZAS D’EU (poesia)

O tempo vem queimando o meu corpo



No silêncio das horas me transformo



Naquilo que me chega sem acordo



Entre saudade e sofrer, não me conforto



 



Sei agora porque estou aflito



Sou um livro de cinzas do passado



Onde escrito está o que não dito



Do amor tão sonhado e não achado



 



Poeta, finjo saber o que não sei



De tanto amar e nunca ser amado



Do que senti e nunca ter falado



 



Agora cinzas do que fui eu me tornei



Penso e repenso a minha trajetória



Como voltar e refazer a minha história?



Publicado por Sióstio de Lapa em 12/02/2024 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr