Onde caíram, se perderam os meus sonhos?
Eram tão belos, tão perfeitos, tão benditos
Como pode terem na vida se perdido
Se em todos existiam tanto amor?
Em cada sonho existia um só nome
Em cada nome, uma pessoa, uma paixão
Em cada perda, a dor da solidão
Que me deixava na alma estranha fome
Hoje não acho, como antes, outro nome
Que trouxesse alívio às minhas perdas
E que matasse dessa forma a minha fome
Devo sofrer por cada sonho um castigo
Com o meu corpo preso em várias cercas
E minha alma afogada em mar carpido