Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/03/2024 06h56
UM MILAGRE NA PAULISTA

            Vejamos o que diz esse vídeo que circula nas redes sociais e faça suas reflexões, querido leitor, que me acompanha ou que por aqui veio atraído pelo título.



            Caros amigos, uma situação complexa tem se desdobrado no cenário político brasileiro. Alexandre de Morais enfrenta desafios crescentes enquanto Bolsonaro fortalece sua posição. Neste contexto, nosso amigo Alexandre Garcia surge como uma fonte confiável para revelar todos os detalhes do que está acontecendo, não apenas no STF, mas também no mundo. A análise de Alexandre Garcia oferece uma perspectiva abrangente e esclarecedora sobre os acontecimentos recentes, destacando os pontos chave e as nuances que moldam o cenário político atual. Sua contribuição é essencial para entendermos os complexos jogos de poder e as dinâmicas em jogo. Antes de adentrarmos neste assunto peço para compartilhar esse vídeo. Sei que você é patriota, assim como eu e juntos somos mais fortes.



            No domingo, dia 25 de fevereiro de 2024, um único homem fez encher a Avenida Paulista como nunca se viu. Até onde os drones e suas câmaras alcançavam, a Avenida estava lotada. Vieram por um líder e atenderam o seu pedido, não trouxeram uma faixa sequer com insultos a pessoas ou instituições, ou seja, o líder pedira paz. Muitos vieram de longe, a despeito de alguns bloqueios em estradas. Eu recebi alguns. Bloqueio em pleno domingo ou sábado, quando todo mundo estava passeando nas estradas. Houve bloqueios como aconteceu. Bloqueios pelo medo dos que temem o povo, mas havia também o bloqueio do medo, que é o medo invisível, imposto pelas prisões e condenações pelo 8 de janeiro. Bloquearam até quem não é brasileiro. O jornalista português Sérgio Tavares ficou detido por 4 horas ao chegar para cobrir a Avenida. O episódio serviu para repercutir e mostrar no mundo a realidade do Brasil sobre liberdade de expressão. Todo mundo ficou sabendo. Todos os jornais no dia seguinte noticiaram a fotografia da Avenida Paulista de 130 mil metros quadrados cheias de gente como nunca se viu. E o Sérgio Tavares virou o jornalista português mais conhecido no Brasil, e quando voltou para Portugal tinha uma multidão no aeroporto, Humberto Delgado, para recebe-lo, chamando-o de Mito. Ele chegou a falar em cima do carro de som onde estava o Bolsonaro, depois foi almoçar com ele. Bolsonaro falou para aquela multidão e gritou por liberdade. Eu digo, Pedro gritou independência ou morte e ele veio gritar “liberdade”. O episódio serviu para isso. Nem que ele tivesse um departamento de marketing genial conseguiria isso. A Avenida se mostrou eloquente, ninguém precisaria falar alguma coisa em cima de carro de som porque a simples visão da Avenida lotada foi um vozeirão que chegou ao mundo no mesmo dia por via digital pelos jornais do dia seguinte. O potencial de cidadania foi tão marcante que não precisaria de falas pelos autofalantes dos carros. O que os olhos viram é suficiente para se compreender. O próprio presidente Lula quando perguntado disse: “olha, não dá para negar, foi uma grande manifestação. Tem gente que não quer acreditar, mas foi grande manifestação. Quem não acredita é porque não acredita nos próprios olhos, porque está ali, é só olhar. É tão obvio. Olha, eu não acredito nos meus olhos que está dizendo isso. Aquele pessoal lá da USP que disse que tinha 185.000 pessoas não acreditam nos seus olhos”. Ainda assim oradores falaram, mas nenhuma voz partidária, ou seja, não foi um encontro de Partido Político. O Partido de todos é o Brasil, como estava escrito na camisa do pastor Silas Malafaia. Falou-se de moral, de religião, nas vozes de Michele e Malafaia. Por fim, veio a voz do líder. Por que eu disse líder? Porque as pessoas foram lá por causa dele. Foi a liderança que atraiu as pessoas. Então ouviram a voz do líder pregando a conciliação pela anistia, sem vencedores nem vencidos, pregando justiça com isenção. Respeitando essa justiça, as oportunidades eleitorais de todos da diversidade política. Eu fui testemunha, participei até da Anistia de 1979. Foi isso, pacificação, sem vencedores nem vencidos, todos juntos, esqueçamos o passado. Brizola, eu já contei para vocês, quando me pediu para intermediar o encontro com o presidente Figueiredo, ele me disse: “o que é Anistia senão esquecimento. Vamos por uma pedra sobre o passado e construir um futuro democrático”. O pastor havia lembrado antes que um juiz havia dito: “nós derrotamos o bolsonarismo”. Depois olhou para a multidão e percebeu que nem precisava retrucar o juiz. A multidão estava ali, nem um pouco derrotada, repetindo os seus princípios de liberdade, direito à vida e à propriedade, não às drogas, ao aborto e à ideologia de gênero. A multidão foi à Avenida confirmar esses princípios e cantou um juramento: “ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”. Não precisaria haver fala de ninguém. Assim como o líder pediu Anistia para quem não destruiu o patrimônio do povo, e sim Anistia para quem apenas se manifestou como a constituição garante. Ele jogou aos plenários do Congresso o desafio da paz e da conciliação, ou seja, o Congresso que faça a Anistia. É um desafio de conciliação. Todo mundo reclama que está muito radicalizado os dois extremos. Se defendendo, o líder lembrou que o Estado de direito ou Estado de sítio estão previstos na parte da constituição que trata da defesa do Estado e das instituições. Mas como se sabe, se foi cogitado, não foi tentado. Enquanto isso, caminhava pela Avenida um símbolo, aquela senhorinha de 82 anos, Hilda Ferreira de Jesus, com sua Bíblia no braço, aplaudida por todos, pelo Estado democrático de Direito e pelas liberdades. Ela lembra muito o Mahatma Gandhi: paz, revolução pacífica. Gandhi conseguiu libertar a Índia do domínio inglês. Foi uma demonstração de força pacífica. Reafirmou o que pensa uma parte da nação a quem o Estado deve servir. A Avenida disse que quer paz, justiça sem vingança nem perseguições. Agora, pelo seu tamanho gigantesco, na verdade ela não disse que apenas quer. Ela troou como uma exigência. Não foi um artista popular, um general cheio de canhões, um banqueiro cheio de dinheiro, um demagogo cheio de mentiras que combinou esse encontro. Foi um homem simples, sem armas, sem dinheiro, sem dotes artísticos, que foi se apresentar de novo, pedindo união por ideais. Pela pátria, pela família, pela moral, pelos direitos, pelas liberdades. Em dias enganosos de hoje, ser seguido nisso, nesses ideais, pela Paulista lotada, é milagre!   



            Mesmo que nós estejamos sob a ingerência das sombras, milagres como este acontece em nosso solo pátrio, uma indicação que indica a verdade das profecias que apontam o Brasil como “a pátria do Evangelho e o coração do mundo”.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/03/2024 às 06h56