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Meu Diário
15/04/2024 00h01
SINODALIDADE

            Para defender a Santa Igreja Católica é preciso saber como está se procedendo os ataques, quem são os atores e quais são as instâncias deliberativas no campo administrativo para que a demolição da Igreja como foi construída no passado, venha acontecer. Vejamos o que nos diz o Capítulo III do livro “O Processo Sinodal, uma caixa de Pandora – 100 perguntas e 100 respostas”.



10 – O que é “sinodalidade”



            De acordo com a Comissão Teológica Internacional, o termo “sinodalidade” foi inventado recentemente e constitui uma “nova linguagem”, que não se encontra nos documentos do Concílio Vaticano II ou no Código de Direito Canônico. Segundo a Comissão, no contexto de um novo modelo de Igreja “a sinodalidade (...) indica o específico modus vivendi et operandi da Igreja povo de Deus, que manifesta e realiza o ser comunhão concretamente, no caminhar juntos, no reunir-se em assembleia e no participar de todos os seus membros ativamente em sua missão evangelizadora”.



            De acordo com o Papa Francisco, “a sinodalidade expressa a natureza da Igreja, a sua forma, o seu estilo, a sua missão”. A sinodalidade é, portanto, uma “dimensão constitutiva da Igreja”.



            Esta é a nova Igreja que o Papa Francisco, atual expoente máximo da fumaça de Satanás que penetrou na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, quer fazer a substituição. A sinodalidade (Povo de Deus) passa a ser a cabeça da Igreja e não mais Cristo (Filho de Deus). Se vamos aceitar isso, sim, a maioria que não consegue elaborar um juízo crítico, que não consegue formular uma dissonância cognitiva ou que estão mancomunados com o projeto das trevas. Mas tem uma minoria, dentro e fora da Santa Igreja Católica, que tem o Cristo como mestre e Deus como Pai, e quer sempre caminhar pelas veredas da verdade.



11 – O que busca a sinodalidade?



            A finalidade da sinodalidade seria de aumentar a participação e a corresponsabilidade de todos os fiéis na vida da Igreja. Conforme declarado no Vademecum para o Sínodo para a Sinodalidade, preparado pelo Secretariado do Sínodo, “o caminho da sinodalidade procura tomar decisões pastorais que reflitam ao máximo possível a vontade de Deus (...) para articular a voz do Povo de Deus que exprime a realidade da fé com base na experiência vivida. (...) A sinodalidade exige que os pastores escutem atentamente o rebanho confiado aos seus cuidados”.



            Os princípios da sinodalidade são colocados de forma positiva, aparentemente sintonizado com a vontade de Deus. Quem poderia criticar esses termos? “O caminho da sinodalidade procura tomar decisões pastorais que reflitam ao máximo possível a vontade de Deus”.



Mas logo em seguida vem outro caminho que não é aquele proposto pelo Cristo: “articular a voz do Povo de Deus que exprime a realidade da fé com base na experiência vivida”.  



            isso defende que é esse “Povo de Deus”, que somos nós, cheios de egoísmo, de falsas moralidades, de más intenções, característicos da natureza animal, de onde vem a realidade da fé com base na experiência que cada um vive.



            É esse rebanho de animais que estão confiados aos pastores para que permaneçam no redil do Pai, purificando o coração das maldades incrustadas desde o nascimento, é a esse rebanho que os pastores devem “escutar atentamente” e de preferência trocar os conselhos dados pelo Cristo por este coletivo (sinodalidade) vinda do rebanho.



            Se eu considero essa fala do Papa como verdade, vou entrar em dissonância cognitiva com o que Jesus ensinou. Prefiro manter em minha consciência o ensino do Cristo como verdade e a fala do Papa como falsa. Ficarei longe de dissonância cognitiva provocada pelo Papa e seus seguidores e sintonizado com o Pai, como o Cristo ensinou.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/04/2024 às 00h01