Tudo que existe um dia foi criado, por um Criador.
Tudo que existe já existiu de todo o sempre, não precisou de um Criador.
Qual das duas afirmativas, que se excluem mutuamente, parece ser a mais razoável?
Parece ser a primeira...
Como pode algo surgir do nada? É mais difícil acreditar nisso, pois a energia que fez tudo surgir, podemos dar o nome de Criador... Deus!
O Deus, uma energia criadora de sabedoria infinita, encontrada em qualquer lugar, com a consciência de tudo, que faz tudo funcionar de acordo com as suas próprias leis.
A minha consciência se inclina para essa Causa Primeira, a realidade uma e única, não-causada. Deus, o Criador, o Pai universal.
Deus, o Criador, uma energia que se personaliza, para que a minha consciência tenha mais facilidade de compreendê-Lo.
Não vou colocar aqui como Ele criou tudo que existe. A minha tarefa neste momento é justificar o nome pelo qual tudo foi criado, por esse Criador termina sendo nominado pelas várias formas de pensar.
Toda religião coloca em perspectiva a existência de um Deus pelo qual os fieis oram e pedem o que necessitam.
Mesmo aqueles que não tem religião, que se denominam ateus por não crerem em Deus, terminam justificando a criação de tudo por obra do acaso... eis outro nome para denominar Deus... o acaso!
Então fica afirmado neste primeiro momento a existência de Deus, com os diversos nomes que possamos identifica-Lo, mesmo que seja com o nome de Acaso.
Cada livro sagrada respeitado em cada religião, sempre vai elaborar uma cosmogonia.
A cosmogonia de cada religião vai explicar como surgiu tudo que identificamos pelos nossos sentidos biológicos ou aparelhos tecnológicos.
Aqui no Ocidente o livro sagrado que prevalece é a Bíblia sagrada, uma coleção de 66 ou 73 livros, segundo as religiões que a adota.
A narrativa que irei construir como minha tem como base a Bíblia Sagrada, interpretando que foi escrita através de pessoas, profetas, reis e demais autores, todos inspirados por Deus, mesmo que em suas narrativas sempre vai surgir o colorido de suas consciências.
Mas terei sempre liberdade para excluir ou acrescentar algum detalhe na construção da minha narrativa. Não estarei associado a nenhuma religião, a nenhum tipo de ideologia. Irei sempre caminhar pela estrada da verdade conforme aceita a minha consciência, através dos procedimentos racionais, sem deixar dentro deles nenhum tipo de preconceito.