Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
23/05/2024 00h01
MINHA NARRATIVA 2 – CRIAÇÃO

            Tudo que existe um dia foi criado, por um Criador.



Tudo que existe já existiu de todo o sempre, não precisou de um Criador.



Qual das duas afirmativas, que se excluem mutuamente, parece ser a mais razoável?



Parece ser a primeira...



Como pode algo surgir do nada? É mais difícil acreditar nisso, pois a energia que fez tudo surgir, podemos dar o nome de Criador... Deus!



O Deus, uma energia criadora de sabedoria infinita, encontrada em qualquer lugar, com a consciência de tudo, que faz tudo funcionar de acordo com as suas próprias leis.



A minha consciência se inclina para essa Causa Primeira, a realidade uma e única, não-causada. Deus, o Criador, o Pai universal.



Deus, o Criador, uma energia que se personaliza, para que a minha consciência tenha mais facilidade de compreendê-Lo.



Não vou colocar aqui como Ele criou tudo que existe. A minha tarefa neste momento é justificar o nome pelo qual tudo foi criado, por esse Criador termina sendo nominado pelas várias formas de pensar.



Toda religião coloca em perspectiva a existência de um Deus pelo qual os fieis oram e pedem o que necessitam.



Mesmo aqueles que não tem religião, que se denominam ateus por não crerem em Deus, terminam justificando a criação de tudo por obra do acaso... eis outro nome para denominar Deus... o acaso!



Então fica afirmado neste primeiro momento a existência de Deus, com os diversos nomes que possamos identifica-Lo, mesmo que seja com o nome de Acaso.



Cada livro sagrada respeitado em cada religião, sempre vai elaborar uma cosmogonia.



A cosmogonia de cada religião vai explicar como surgiu tudo que identificamos pelos nossos sentidos biológicos ou aparelhos tecnológicos.



Aqui no Ocidente o livro sagrado que prevalece é a Bíblia sagrada, uma coleção de 66 ou 73 livros, segundo as religiões que a adota.



A narrativa que irei construir como minha tem como base a Bíblia Sagrada, interpretando que foi escrita através de pessoas, profetas, reis e demais autores, todos inspirados por Deus, mesmo que em suas narrativas sempre vai surgir o colorido de suas consciências.



Mas terei sempre liberdade para excluir ou acrescentar algum detalhe na construção da minha narrativa. Não estarei associado a nenhuma religião, a nenhum tipo de ideologia. Irei sempre caminhar pela estrada da verdade conforme aceita a minha consciência, através dos procedimentos racionais, sem deixar dentro deles nenhum tipo de preconceito.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/05/2024 às 00h01