Observamos que tudo na vida tem um sentido final e que todos estão inseridos em dois tipos de comportamentos, consciente ou inconsciente, que define dois tipos de religiões: a Religião Divina e a Religião Demoníaca.
Quem reconhece o Criador, Deus ou por qualquer outro nome que queiramos O identificar, e que pretende fazer a Sua vontade seguindo uma disciplina rígida, está dentro da Religião Divina.
Durante todo o tempo de nossa existência, desde que foi formada a humanidade, com o alcance evolutivo da mente dentro de um corpo e que foi capaz de refletir sobre o sentido da vida, intuímos a existência do Criador e o identificamos de várias formas.
Passamos a nos comportar de forma diferente dos outros animais, pois esses não conseguiam elaborar a existência de um Criador. Mesmo entre os humanos encontramos alguns indivíduos que não conseguem intuir o Criador e não aceitam racionalmente a Sua existência.
A humanidade estava evoluindo em todos os lugares, pelo uso da inteligência na construção da ciência e tecnologia. Algumas pessoas se desenvolveram bem nos aspectos filosóficos e éticos, construindo uma moral aproximada ao divino. Outros, portanto, a maioria, permaneciam sendo guiados pelos instintos naturais, animais, egoístas, sem uma definição correta do Criador ou mesmo da Sua existência.
Por mais que a humanidade progredisse em ciência e tecnologia, a barbárie acompanhava os seus atos. A filosofia ou a ética, não conseguiam transformar a barbárie em fraternidade entre os povos, como se poderia esperar de irmãos. As guerras fratricidas aconteciam com frequência levando consigo milhares de mortes e pessoas escravizadas pelos vencedores dos conflitos.
O Criador percebendo que a sua criação humana estava no caminho da autodestruição, por não saber ordenar moral e eticamente suas conquistas científicas e tecnológicas, resolveu enviar um dos Seus filhos mais evoluídos para nos ensinar sobre a Sua existência e da responsabilidade de fazer a Sua vontade.
Foi formada no primeiro momento, com muito sacrifício pela geração de fé, a religião do Cristianismo, justamente sobre as lições que Jesus veio nos ensinar. Mesmo que o povo que deveria estar preparado para O receber e amparar o Seu trabalho de educar as pessoas quanto a formação de um Reino do Pai a partir da transformação do nosso próprio coração, não aceitassem a Sua missão, apesar de toda a demonstração do poder de Deus que estava sobre Ele.
Mesmo assim o Cristianismo conseguiu avançar, criando a Igreja Católica (universal) Apostólica (seguia os ensinamentos dos apóstolos que aprenderam diretamente do Cristo) Romana (estava localizada a sua sede em Roma que a aceitou como religião oficial). Apesar de todos os defeitos humanos que persistiam dentro do clero católico, o Cristianismo conseguiu avançar pelo mundo, principalmente pela Europa, criando diversos reinos católicos que obedeciam ao Papa, a figura hierárquica superior da Igreja Católica.
Apesar dos ensinamentos do Cristo, da aceitação de muitos, existiam as pessoas que faziam a contestação desses ensinamentos, até mesmo dentro dos 12 escolhidos pelo Mestre, como foi o caso de Judas Iscariotes, que O entregou aos seus perseguidores.
Esta é uma prática que observamos até hoje: a contestação, a oposição aos ensinamentos do Cristo que formou a Igreja Católica que gerou diversas igrejas subsidiárias na fé e que percebemos que elas estão dentro de Religião Divina. Os opositores, negadores, caluniadores, diabos, por outro lado, formam a Religião Demoníaca que se apresenta, também, dentro do formato de diversas igrejas.