Consideramos que a vinda do Cristo foi para nos ensinar sobre a existência do Pai, fazer a Sua vontade e construir o Reino de Deus, como o cerne de Sua missão.
Apesar de toda resistência que Ele sofreu, cumpriu bem a Sua tarefa, formou a ideologia do Cristianismo e foi criada a Igreja Católica que depois se dividiu em várias células com outras denominações, mas todas com o propósito de permanecerem dentro da Religião Divina.
As pessoas contestadoras, caluniadoras, que sempre existiram, permanecem hoje no formato social dos revolucionários, que pretendem evitar ou destruir pela força e mentira a base ideológica que o Cristo implantou na sociedade.
Vejamos o que diz o professor Eduardo Levy na apresentação do livro: Fanatismo Ideológico – A Origem dos Cultos Revolucionários (1789-1792), que foi publicado como segunda tese de doutorado na Faculdade de Letras da Universidade de Paris, por Albert Mathiez (1874-1932):
“Para quem acompanha o noticiário político e cultural, não pode deixar de causar espanto a imensa variabilidade de formas com que o movimento revolucionário se faz presente nele. Embora haja, por exemplo, uma relação de identidade, que não escapa nem a eles nem a seus adversários, entre os antigos trabalhistas e os novos progressistas, o cerne dos respectivos discursos é bem diferente. Se os revolucionários de ontem só falavam em neoliberalismo, reforma agrária, distribuição de renda, e direitos do trabalhador, os de hoje concentram-se em machismo, racismo e outras questões de gênero. Os de ontem não escondiam o desejo de combater a “elite” que odiavam; os de hoje, falando em nome do “amor”, não se envergonham de trabalhar com a elite e sequer de pertencer a ela, tentando antes “conscientiza-la” e cooptá-la (com imenso sucesso) do que destruí-la. Os de ontem consideravam-se porta-vozes do “trabalhador”. Os de hoje não escondem a repulsa pelo trabalhador, que consideram fascistas. Os de ontem eram populares entre os pobretões; os de hoje são VIPs entre VIPs. Se é assim, o que é que pode haver de comum entre eles? Por que, a despeito de tantas diferenças, a cara de um indica o focinho do outro? Que unidade pode haver entre o trabalhador machão de ontem e o militante elitista de hoje que odeia os trabalhadores?
“Albert Mathiez responde: É uma unidade de culto. ‘É por sua forma, e não por seu conteúdo, que se reconhecem os fenômenos religiosos’, observa Mathiez. Por maiores que sejam as diferenças de conteúdo discursivo entre os revolucionários que combatia o capitalismo com um fuzil e aquele que combate o machismo com um iPhone, a forma de culto que um e outro praticam é exatamente a mesma.
“Que o movimento revolucionário é uma forma de culto, este livro mostra para além de qualquer dúvida. Ecoando o sociólogo Émile Durkheim (1858-1917), Malthiez explica que as noções de divindade e sobrenatural, que o senso comum considera características essenciais dos fenômenos religiosos, em verdade são secundárias. O que define esses fenômenos são ‘as crenças obrigatórias, bem como as práticas relativas aos objetos dados nessas crenças’”.
Portanto, todo este ritual apresentado pelos revolucionários nos seus movimentos contestatórios, caluniadores, mentirosos, tem origem primordial ao lado de Deus, o Criador do Universo e da ordem estabelecida. Foi a figura de Lúcifer o primeiro revolucionário, induzindo diversos anjos às suas manobras enganosas para se colocar semelhante a Deus. Sofreu a represália através do representante da ordem, o Arcanjo Miguel, e foi deportado para mundos inferiores, como a Terra. Com a sua inteligência e seus comandados criou entre as pessoas que o aceitaram, a Religião Demoníaca, que hoje está em plena ascenção pelo mundo.
Esta é a cosmogonia que unifica o pensamento humano em direção à bifurcação decisória, fazer o correto discernimento e decidir entre a ordem estabelecida e o movimento revolucionários, entre obedecer a vontade natural do Pai ou obedecer aos desejos das criaturas, entre ficar dentro da Religião Divina de Deus ou dentro da Religião Demoníaca de Lúcifer.