Sióstio de Lapa
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Meu Diário
19/06/2024 00h01
CARBONARIS E MAÇÔNICOS

            Li no livro “Infiltrados – a trama para destruir a Igreja a partir de dentro” informações bastante elucidativas para compreendermos melhor a situação que a Igreja Católica está passando.



            Existe um documento secreto chamado “Alta Vendita dos Carbonari” que coloca com detalhes a trama onde as sociedades secretas anticatólicas resolveram que não atacariam a Igreja a partir do exterior, mas que iriam se infiltrar a partir de dentro.



            Os Carbonari Italianos ou “produtores de carvão” eram uma sociedade secreta alinhada às sociedades secretas da França, Espanha, Portugal e Rússia. Essas lojas maçônicas compartilhavam sentimentos em comum, tais como um ódio pelo catolicismo e pela monarquia.



            Os Carbonari Italianos mantinham uma postura de ódio singular porque, para eles, o principal monarca italiano vinha a ser também o Papa católico.



            O Papa Pio IX, em 1846, já escrevia diretamente contra a crescente influência dos Carbonaris. Antes de 1859, a Igreja Católica adquiriu um documento secreto intitulado “Instrução Permanente da Alta Vendita”, detalhando como eles iriam eventualmente assumir o papado.



            Os Carbonari Italianos se reuniam em segredo nas lojas chamadas Venditas ou Vendas. Dentro do documento pode ser encontrado o seguinte trecho:



            O Papa, seja ele quem for, jamais virá para as sociedades secretas. Cabe às sociedades secretas ir primeiro para a Igreja, com o objetivo de vencer a ambos. A obra à qual nos comprometemos não é a obra de um dia, tampouco a de um mês, tampouco a de um ano. Ela pode durar muitos anos, um século talvez, mas em nossos flancos os soldados morrem, e a luta continua.



            A Reforma Protestante de 1517 obliterara a cristandade europeia. Na medida que o protestantismo se dispersou e enfraqueceu, houve um desejo naturalístico por uma nova ordem mundial reunida em torno de Liberdade, Igualdade eFraternidade.



            Tendo início em 1717, o estabelecimento dessa Nova Ordem Mundial seria concluído com a formação de uma nova “religião” organizada através de sociedades secretas por toda a Europa.



            De 1717 em diante, o principal inimigo da Igreja Católica foi a maçonaria. As fraternidades maçônicas mais antigas parecem derivar das guildas medievais de pedreiros. Durante a Reforma, porém, essas lojas maçônicas assumiram a forma de sociedades secretas subversivas com ritos ocultos e filosofia gnóstica.



            A maçonaria oculta provavelmente deriva dos ritos da Ordem Rosacruz, ou “Cruz Rosa”, popularizados nas regiões protestantes da Alemanha. O documento fundador do misticismo rosacruz é Fama Fraternitatis Rosae Crucis (1614), escrito pelo alquimista gnóstico Michael Maier (1568-1622).



            Esse documento se apresenta como se tivesse sido escrito por um certo homem chamado “Pai Irmão C.R.C.”, ou “Christian Rosa Cruz”, que teria nascido em 1378 e supostamente vivido 106 anos. Esse suposto fundador é tipicamente referido como Christian Rosenkreuz, Ele viajou para o leste e adquiriu sabedoria secreta através do zoroastrismo, do sufismo, da cabala e de professores gnósticos.



            Muitas tradições consideram Christian Rosenkreuz como um herege albinense. O núcleo da Ordem Rosacruz é formado por parábolas místicas e ritos ou liturgias de moralidade que ensinam lições ocultas aos iluminados.



            O mistério central é a alquimia, ou a crença de que se pode criar ouro a partir de substâncias menores. Essa é a heresia do naturalismo – manipular a natureza para criar algo acima da natureza -, da mesma forma que Satanás tentou transcender sua natureza a fim de se tornar Deus.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/06/2024 às 00h01