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18/08/2024 00h01
SINODO – (25) MINORIAS MARGINALIZADAS

Para defender a Santa Igreja Católica é preciso saber como está se procedendo os ataques, quem são os atores e quais são as instâncias deliberativas no campo administrativo para que a demolição da Igreja como foi construída no passado, venha acontecer. Vejamos o que nos diz o Capítulo III do livro “O Processo Sinodal, uma caixa de Pandora – 100 perguntas e 100 respostas”, na sua 25a. pergunta.



            25 – Por que os promotores do Sínodo insistem em escutar especialmente as “minorias marginalizadas”?



            O Vademecum insiste na necessidade de fazer “todos os esforços possíveis para envolver as pessoas que se sentem excluídas ou marginalizadas” (p. 11). Quase se pode dizer que o documento manifesta uma “opção preferencial” pelas minorias: “A síntese deve prestar especial atenção às vozes daqueles que muitas vezes não são ouvidos, e integrar aquilo a que poderíamos chamar o “relatório minoritário”. O feedback não deve sublinhar apenas experiências positivas, mas deve trazer à luz também experiências desafiantes e negativas (p. 21). Não se deve excluir pontos de vista só porque foram expressos por uma pequena minoria de participantes. De fato, por vezes a perspectiva do que poderíamos chamar o “relatório da minoria” pode ser uma testemunha profética do que Deus quer dizer à Igreja (p. 41).



            Interessante que, a inversão do pensamento tradicional da Igreja para o pensamento modernista humanitário que prevalece hoje, deixa os tradicionalistas dentro da Igreja numa posição minoritária. Por que então, o relatório dessa minoria dentro da Igreja não poderia ser uma testemunha profética do que Deus quer para a Igreja? Manter o tradicionalismo?



            Verificamos que a Igreja fez sua opção pelos pobres e deixou o Mestre falando sozinho. Judas deve estar em júbilo no seu túmulo, pois a preocupação que ele demonstrava pelos pobres, chegando a criticar a reconhecida mulher que “gastava” um óleo muito caro para lavar os pés do Mestre, agora seria reconhecido com louvor pelos seus companheiros de apostolado, até o Papa.



            O trabalho inicial que Jesus apontou que precisava ser feito, sair pelo mundo a evangelizar as pessoas, tendo o cuidado de ir em busca da ovelha perdida, agora também estar invertido. O pastor agora vai em busca de um grupo de ovelhas desviadas e fica perto delas, dos seus erros, sem a preocupação de trazê-las de volta ao redil, a maioria não quer voltar ou mesmo nunca esteve lá.



            O que podemos concluir é que, o pastor que deveria trazer as ovelhas perdidas ao redil, agora ficam dentro do mesmo erro que as ovelhas caíram, e querem voltar ao redil, sim, não para se arrependerem do erro, mas para trazer mais das ovelhas que estão no aprisco para a liberdade dos prazeres mundanos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/08/2024 às 00h01