O adversário de nossas almas, e diabo luciferino que foi arrostado do Céu pela ação do Arcanjo Miguel, porque no orgulho queria se igualar a Deus, ficou exilado na Terra onde Deus criou a humanidade como sua semelhança, que cada pessoa pelos seus próprios esforços pode chegar na intimidade com o Pai criador. Sua grande arma é a mentira e hoje com novas tecnologias, a mentira se reveste de fake news inunda nossas redes sociais. Devemos ter o cuidado de avaliar o que recebemos, para não estar usando as armas do demônio, mesmo que seja para atingir metas nobres. Eis abaixo um relato de como podemos nos precaver.
É fundamental redobrar o cuidado antes de compartilhar informações a respeito de qualquer caso, para evitar propagar conteúdos inverídicos. Esses conteúdos impactam negativamente a qualidade da informação compartilhada sobre o ocorrido, amplificam a polarização negativa e podem, inclusive, prejudicar as investigações verdadeiras.
Eis alguns passos para ajudar a esclarecer se determinada postagem estar contaminada com a mentira, o veneno do inimigo de nossas almas:
1) Verifique a fonte da informação: ao receber um conteúdo sobre qualquer assunto, busque a origem dessa informação, verificando se há identificação da pessoa, organização ou do veículo jornalístico responsável por ela. Observe também se o link que contém a informação é de um ambiente seguro (https) e se o site que o propaga é transparente quanto a informações institucionais (como equipe responsável, fontes da informação e de financiamento e linha editorial, no caso de veículos jornalísticos). Caso essas informações não possam ser confirmadas, reconsidere compartilhar o conteúdo, sob risco de se tratar de um conteúdo falso e/ou ainda não verificado. No caso de a informação ter sido compartilhada unicamente em contas em redes sociais, confira se se trata de uma conta verificada (selo azul em algumas, marcações como “v” em outras) e, se possível, volte algumas publicações para entender se há constância de compartilhamento e conhecimento técnico sobre o assunto. Esses indícios, caso confirmados, ajudam a aumentar a confiabilidade do conteúdo.
2) Não incentive a polarização: evite compartilhar informações que incentivam o discurso do “nós contra eles”. Esse discurso inviabiliza o debate saudável e o estabelecimento de pontos em comum em uma discussão. Debates guiados por essa lógica, em geral, são recheados de emoção, sobrando pouco espaço para reflexões racionais e técnicas, baseadas em fatos e evidências.
3) Pratique o ceticismo saudável: ao se deparar com uma informação sobre o caso veiculado, não a tome como verdadeira por princípio. Desconfie e faça o processo de verificação de fontes antes de compartilhar, especialmente ao se tratar de conteúdos sensacionalistas e que simplificam o caso.
4) Não compartilhe imagens explícitas: em situações como essa, é comum que imagens explícitas, como aquelas que contém sangue, corpos ou outras marcas gráficas de violência, tomem conta das redes sociais. Não compartilhe essas imagens. Lembre-se que elas têm efeitos nocivos no bem-estar psicológico e na saúde mental de outras pessoas.
Esse texto foi editado por Natália Leal e Raphael Kapa e readaptado por mim para se adequar aos conteúdos que estamos compartilhando neste humilde espaço.