A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influencia do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a primeira parte do episódio 1, “Origem do mal”.
A cena inicia com Hitler e sua companheira Eva cometendo suicídio, em 30-04-1945 com o relato do comentarista.
A resistência alemã está desmoronando, estamos numa situação em que tudo pode acontecer. Vamos leva-los a São Francisco, com William L. Shirer.
Então Hitler está morto. E destruído, como o próprio país, que ele queria que dominasse o mundo, mas acabou sendo destruído. Devo dizer que, de certo modo, lá no fundo, claro... hã, este é um dia que eu esperava há muitos anos. De repente soubemos dos termos de rendição das Nações Unidas. Este, senhoras e senhores, é o fim da Segunda Guerra Mundial. É a notícia que recebemos da Casa Branca, em Washington. Eu não esperava ouvir a comemoração na nossa redação em Nova York. Mas vocês podem ouvir o barulho aqui no fundo.
Há uma estimativa de 60 milhoes de vidas perdidas durante essa Segunda Guerra Mundial, o conflito mais destrutivo da história humana.
Berlim se rendeu. Os generais alemães saíram dos buracos onde se escondiam, como animais afugentados das tocas. Göring se entregou, Goebbels preferiu se matar. Agora os principais criminosos de guerra estão nas mãos da justiça. Foi decidido que eles seriam julgados em Nuremberg, que era dominada pelos nazistas. Nuremberg, de onde o insano Hitler lançou suas ameaças contra o mundo. Agora Nuremberg é apenas ruínas e cinzas. Eles foram trazidos para responder pelos crimes. Esses beligerantes e conspiradores contra nações. Esses carniceiros de povos e saqueadores de países. Esses assassinos de crianças e escravagistas. Esses hunos do século vinte. Eles vão responder por tudo isso. A hora do acerto de contas chegou. Não esconda o rosto, Göring. O mundo todo te conhece, e o mundo todo te amaldiçoa.
A ASCENSÃO E A QUEDA DE UM DOS REGIMES MAIS SANGRENTOS DA HISTÓRIA, CONTADA POR TESTEMUNHAS E HISTORIADORES.
Vamos ouvir o homem que melhor conhece a Alemanha, cujas transmissões de Berlim e outras cidades nos primeiros dias da invasão alemã eram ouvidas por todo o país. Senhoras e senhores, o autor de “Diário de Berlim”, William L. Shirer.
Tudo acabou após 2.319 dias, quase seis anos. Após se renderem, os líderes alemães não apenas não se responsabilizaram, como também não expressaram uma única palavra de remorso pelos crimes. Não expressaram a menor noção de responsabilidade por terem tentado destruir o nosso mundo. Para mim, era o último capítulo de uma história que tinha começado onze anos antes, nesta mesma cidade, no meu primeiro trabalho na Alemanha de Hitler. Eu fui mandado para lá no começo de setembro de 1934 para cobrir o comício anual do Partido Nazista.
Resolvi colocar esta série com a história de Hitler e o Nazismo, de forma aparentemente repetitiva, pois já tínhamos abordados aqui outra série com o mesmo teor, porque considero importante nós refletirmos sobre a origem do mal entre nós e como ele pode se fortalecer entre pessoas que na intimidade querem seguir as lições de fraternidade, de amor divino ensinados pelo Cristo. São lições importantes para compararmos com o que acontece hoje no Brasil e no mundo, uma nova escalada do mal, apesar de toda ideologia cristã que temos ao nosso alcance. Esta nova versão do que aconteceu na Alemanha, como o ovo da serpente, pode estar sendo gestacionado novamente no mundo todo, principalmente no Brasil, considerado pelo mundo espiritual que seremos a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo.