A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influencia do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a quinta parte do episódio 1, “Origem do mal”.
JULGAMENTO DE NUREMBERG – 21 DE NOVEMBRO DE 1945
Atenção! Tribunal.
Robert Jackson, que atuou como promotor-chefe dos Estados Unidos no Julgamento de Nuremberg, na época era juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos. A declaração inicial dele em Nuremberg é simplesmente uma obra-prima.
- O privilégio de iniciar o primeiro julgamento da História por crimes contra a paz mundial impõe uma grande responsabilidade. As injustiças que buscamos condenar e punir foram tão calculadas, tão malignas e devastadoras que a civilização não pode tolerar que sejam ignoradas. Porque ela não vai sobreviver se forem repetidas.
O que Jackson fez na declaração inicial foi explicar claramente a consideração moral do julgamento, e a mensagem simbólica que os aliados tentam passar com ele. Não se trata apenas de justiça política. Trata-se de todo o poder da lei sendo mobilizado para tentar punir e aplicar um pouco de justiça a um dos maiores horrores que a humanidade já viu.
Acho que hoje ouvimos um dos maiores discursos da história num tribunal. As palavras ressoavam à altura das esperanças, aspirações e dos grandes desafios deste momento. Como ser humano, eu teria preferido escapar deste longo capítulo da minha vida na Alemanha, mas, como jornalista e futuro escritor, não me arrependo.
William Shirer era uma testemunha de fora relatando de dentro. E isso é uma vantagem enorme que a maioria dos historiadores não tem, pois eles sempre escrevem sobre um passado que eles não viveram. (Omer Bartov, Autor, Anatomy of a Genocide).
Shirer estava presente na convergência de muitas coisas de 1934 até 1940. Ele estava presente nos primórdios do regime nazista. Muitas reportagens dele foram pioneiras na transmissão de notícias internacionais via rádio.
- Vi o que acontece com as nações e os povos conquistados por Hitler. Vi como ele os destrói com tanta brutalidade e impiedade, que é preciso ver para entender. Um comentário pessoal, se me permitem. Quero assegurar a todos que não sou um civil qualquer que veio inflamar as pessoas com histórias falsas sobre o inimigo. A verdade sobre Hitler dispensa exageros.
Quando meu avô cobria a Alemanha nazista, ele escrevia nos diários tudo o que ele via, as coisas que não podia falar nas transmissões. Ele fazia relatos sem censura do dia a dia. Depois da guerra ele continuou escrevendo. Ele tinha uma boa noção dos rumos da história e das implicações do que estava acontecendo. Ele achava a democracia importante, e que ela estava sempre em risco. O que aconteceu na Alemanha nazista não acontece de repente. As mudanças são muito lentas e graduais. Meu avô sempre nos disse para prestar atenção (Deirdre Van Dyk, neta de William L. Shirer).
A justiça, como atributo de Deus, jamais deixará de ser exercida, em qualquer plano da existência, material ou espiritual. Os arrogantes, prepotentes, abusadores, torturadores da humanidade, que observamos suas manobras maquiavélicas quando em uso do poder, como o ditador da Venezuela, que luta hoje contra a Verdade que chega a ser explícita para todo o mundo, é um exemplo vivo da miséria do ser humano quando infectado por esse vírus que faz a pessoa sentir abstinência mental só em imaginar perder o poder que no momento alcançou. Essa pessoa não seria mais feliz passando o poder para outra pessoa, no momento adequado segundo as leis e a vontade do povo? Ela não poderia se recolher à intimidade da família e desfrutar com os seus mais íntimos os recursos que a força do seu trabalho lhe trouxera? No entanto permanece entrincheirado no poder que a Verdade diz não mais lhe pertencer. E numa situação dessa, quanto sofrimento e sangue derramado pelos dois lados em conflito, a Verdade contra a Mentira.
Isso se passa na Venezuela do século 21 cujo dirigente não conseguiu absorver a lição do que aconteceu na Alemanha do século 20. Lá, seu dirigente também alcançou o poder e procurou se perpetuar nele por um tempo determinado de mil anos, e partiu sobre os países vizinhos com sua sede de obter poder cada vez maior, jogando o mundo na sangrenta e destruidora Segunda Guerra Mundial. Este julgamento ocorrido em Nuremberg mostra o término vergonhoso daquelas pessoas que seguiam de forma cruel a ideias do líder megalomaníaco, psicopático, que não suportando a Verdade ser estendida sobre ele, cometeu o suicídio.
Hoje no Brasil, temos algo parecido se desenvolvendo. Uma pessoa sedenta de poder e com habilidade de manipular as mentiras em detrimento do povo, alcançou o poder e contaminou todas as instituições nacionais que tinham a missão de defender a missão de proteger a nação. Hoje o povo não tem a quem recorrer, tendo a única esperança que imaginavam ser dissipada, vendo as Forças Armadas cooptadas pelas falsas narrativas das Trevas. Agora não temos a quem recorrer no plano material, só nos resta apelar para o plano supremo da vontade de Deus, instalada no plano espiritual. Ao invés de pagarmos penitência nos portões do quarteis, devemos pagar as necessárias penitencias nas portas das igrejas. Que o julgamento de Deus seja aplicado, antes de vir o fatídico julgamento material em qualquer cidade que seja escolhida, ou então na forma difusa promovida pela reencarnação, onde vemos tantos criminosos do passado pelas ruas de hoje, tantas pessoas miseráveis remexendo lixo ou dormindo debaixo das pontes.