A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a nona parte do episódio 1, “Origem do mal”.
NUREMBERG TRIAL – 20 de novembro de 1945.
O que torna este inquérito tão importante? O fato de que os réus representam influências sinistras que ainda vão pairar sobre o mundo por muito tempo depois da morte deles. Vamos mostrar como eles são o símbolo vivo do ódio racial, do terrorismo e da violência, e da arrogância e crueldade do poder. São os símbolos... (Robert H. Jackson, Chief Prosecutor, United States – Original Nuremberg trial audio).
Senti arrepios quando Jackson usou o poder da linguagem para argumentar com maestria, durante horas, contra as barbáries nazistas. Para mim, mais importante do que a própria audiência foi o fato de a promotoria ter divulgado centenas de documentos secretos obtidos pelos aliados antes que os alemães pudessem destruí-los. Os réus nazistas seriam condenados pelas próprias palavras, pelos próprios registros, pelos próprios atos abomináveis (From End of Berlin Diary by William L. Shirer)
VINTE E UM RÉUS NAZISTAS COMPARECERAM AO TRIBUNAL E FORAM INDICIADOS POR QUATRO ACUSAÇÕES DISTINTAS
Para a promotoria, as quatro acusações eram interligadas. A primeira acusação, de conspiração, era a cola que ligava todas as outras. Crimes contra a paz. A promotoria queria argumentar que é ilegal, pela lei internacional, atacar países vizinhos sem provocação. Crimes de guerra. Não se pode matar civis. Não se pode matar prisioneiros feridos. Não se pode atacar hospitais, esse tipo de coisa. Havia a acusação de crimes contra a humanidade. Assim como os crimes contra a paz, esse conceito foi criado em Nuremberg. A ideia por trás dele era criar uma lei internacional que proibisse o assassinato em massa dos seus próprios cidadãos. Jackson disse que todos esses crimes derivam da própria guerra. Sem guerra, não existem atrocidades. E, se pudessem usar a lei para prevenir guerras futuras, eles poderiam impedir que esses horrores acontecessem novamente (Devin Pendas, Professor, Boston College).
Num ponto Jackson se mostrou errado, apesar de toda sua maestria com a linguagem, faltou o dom de melhor profetizar. Quando ele disse que todos os crimes que estavam ali elencados derivam da própria guerra, ele centrou mais nos resultados dos que nas causas. Tudo isso aconteceu porque um grupo de pessoas usando de violência, mentiras e falsas narrativas conseguiu alcançar o poder e a partir daí ficou bem mais fácil continuar fazendo o que antes já fazia, até chegar ao ponto que Jackson identificou como criminoso: a guerra. Mas para evitar essa guerra sangrenta e generalizada bastava que em algum ponto de sua escalada a sociedade civil tivesse abortada a gestação desse terrível ovo da serpente que geraria a guerra como um dos seus produtos.
Vejamos aqui na América do Sul, a Venezuela num processo mais avançado e o Brasil correndo celeremente para alcançar o protagonismo dessa farra gerencial demoníaca que escraviza os povos e mata quem se opõe, com qualquer tipo de arma, faca, fuzil ou cadeirada. Isso sem falar das armas provenientes de mentiras e falsas narrativas com o objetivo de assassinato de reputações. O povo, na maioria, parece não perceber as acoes desses criminosos de colarinho branco, que continuam a surrupiar nosso dinheiro para gastar em campanhas políticas e comprar os votos necessários para se manter no poder, amparados pela ignorância que eles nunca querem acabar. Somente a providencia divina pode resgatar a nossa liberdade e autodeterminação, como aconteceu tantas vezes na história, pois os planos do mal estão fixados num determinado local e período histórico, enquanto os processos de Deus permanecem vigorando pela eternidade. O que hoje aparenta ser uma vitória dos endemoninhados, amanhã veremos a vitória dos poderes divinos. Assim vemos na face daqueles que antes eram tão prepotentes, hoje subjugados por uma força que eles ainda não entendem. E infelizmente, muitos de nós também não entendemos, pois senão não deixaríamos que eles assumissem o poder e praticassem suas maldades.