A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a décima quinta parte do episódio 1, “Origem do mal”.
Para os jovens que não se acostumaram à vida civil e queriam ação, queriam violência, queriam emoção, aquilo trazia um companheirismo. Ao se juntar a uma tropa, ganhavam amigos. Bastava enfrentar comunistas e adversários políticos. Para muitos jovens, sair em busca de uma aventura, era uma mistura bem atraente.
Eles também realizavam assassinatos, execuções e violência política. Ernst Röhm era um oficial do exército alemão. Ele era um dos nazistas mais violentos. Foi Röhm que transformou a SA numa tropa de choque violenta.
- Vamos! Vamos! Venham! Andem logo! (cena de Röhm instigando seu grupo)
Era o tipo de pessoa que sempre queria uma briga, que não conseguiu voltar à vida normal no pós-guerra. Ele foi ferido na Primeira Guerra Mundial. O rosto dele tinha muitas cicatrizes. Röhm era muito próximo de Hitler, e a sua SA, seus camisas-pardas, foram essenciais para estabelecer o governo nazista na base da força.
Eles foram um instrumento vital para a desordem que os nazistas queriam causar na República de Weimar. Eles ajudaram a criar um clima de crise. Eles queriam tornar a Alemanha ingovernável.
1923
Os cinco primeiros anos da República de Weimar foram um período de crises quase constantes. A Alemanha estava à beira de uma guerra civil. Todos os dias, todas as noites, havia batalhas envolvendo várias gangues políticas acontecendo em cidades e vilarejos alemães. O ano de 1923 foi o mais conturbado naquele período.
A Alemanha estava muito endividada devido aos termos do Tratado de Versalhes. O custo social era muito alto, e o governo precisava sustentar as viúvas de guerra, precisava pagar indenização aos veteranos. Como precisavam de muito dinheiro, começaram a imprimir mais cédulas. Isso levou a uma inflação astronômica (Anne Berg, Professor, University of Pennsylvania).
A economia tinha saído completamente do controle. Um dólar americano valia mais do que quatro trilhões de marcos. As crianças brincavam com cédulas, porque elas tinham perdido todo o seu valor. O trabalhador recebia o salário e, quando ia fazer compras, os preços tinham aumentado e ele não podia comprar nada.
Nesse ambiente de hiperinflação, desordem civil e insatisfação popular, Hitler decidiu que o único jeito era entrar em ação.
Para nós, jovens, aqui no Brasil, o apelo para entrar nos partidos de esquerda e terminar envolvidos nas suas tramas criminosas, era o discurso contra a injustiça que era praticada contra os pobres, pelo malvado sistema capitalista que deixava seus empregados acorrentados a salários que só davam para a sobrevivência. Foi com esse discurso que fui cooptado para militar num partido de esquerda. Eu fazia tudo dentro da mais extrema lisura, até o dinheiro para bancar a minha candidatura aos mais diversos cargos que eu enfrentei, tirei do meu próprio bolso. Somente quando esse partido esquerdista, o PT assumiu o poder, foi que eu pude perceber o engano em que eu estava metido, com as mentiras que se tornavam públicas e que as mentes honestas e sintonizadas com a verdade, repudiaram e como eu, muitos saíram desse partido que hoje consideramos como Partido das Trevas.