A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a décima sexta parte do episódio 1, “Origem do mal”.
MUNIQUE, 9 DE NOVEMBRO DE 1923
O governo da Baviera organizou um comício numa das principais cervejarias de Munique. O governo bávaro estava extremamente insatisfeito com o governo nacional. Eles achavam que o governo nacional não fazia o suficiente para enfrentar a esquerda. Hitler e outros nazistas viram isso como a oportunidade que buscavam.
Então Hitler e suas tropas da SA invadiram o local. E de repente, Hitler subiu numa cadeira, atirou para cima e declarou que o atual governo tinha sido deposto. Foi uma tentativa de derrubar o governo por meio de uma insurreição armada.
Hitler achava que podia coagir o governo da Baviera a ajuda-lo a tomar o poder em Berlim, e levou membros do governo bávaro, à mão armada, para uma sala. Ele obrigou os políticos presentes no local a prometerem que iriam cumprir seu papel designado na nova ditadura de Hitler.
Depois disso, Hitler voltou ao salão principal e fez um discurso onde apelava ao sentimento ultranacionalista da plateia. Foi até ovacionado por algumas pessoas. Não porque elas concordavam com Hitler, mas porque ele tinha uma excelente oratória.
Simultaneamente a SA, em especial Röhm, tentaram tomar o controle de postos de polícia e militares, e aí tudo deu errado. A polícia e o exército resistiram, e a SA não conseguiu tomar uma central telefônica, o que fez a notícia do golpe se espalhar. Quando a polícia chegou à cervejaria, os políticos alegaram que tinham sido coagidos a fazer aquelas promessas. Hitler e o Partido Nazista tinham a expectativa um tanto absurda de que a polícia e as forças armadas se aliariam a eles, o que não aconteceu. No dia seguinte, Hitler e o Partido Nazista perceberam que tinham perdido a chance, e não sabiam bem o que fazer. Então tiveram a ideia de organizar uma marcha por Munique que talvez pudesse ser conduzida até Berlim.
Então Hitler e seus asseclas enfrentaram a Polícia de Feldherrnhalle, no centro de Munique, o mesmo lugar em que ele supostamente foi fotografado no início da Primeira Guerra. Houve tiroteio.
Eles receberam uma saraivada de balas da polícia da Baviera. Hitler foi derrubado no chão no meio da marcha e deslocou o ombro. Göring foi baleado e, para anestesiar a dor, tomou morfina, e isso o deixou viciado em morfina pelo resto da vida.
Vários nazistas foram mortos. Vários policiais também, mas o golpe foi um fracasso patético de esmagador.
O mesmo aconteceu aqui no Brasil, a tentativa de tomada do poder pela força do Partido Comunista. Foram rechaçados pelos militares e os remanescentes permaneceram em atividades de guerrilhas, como terroristas que soltavam bombas, sequestravam e assaltavam bancos. Eles observaram que essa tomada do poder pela força não iria dar certo em nosso país, como deu certo em Cuba. Então passaram a se infiltrar nas escolas, nos jornais e principalmente no clero, para reverter a ideologia cristã numa ideologia revolucionaria, através da famigerada Teologia da Libertação. Conseguiram o seu intento com essa estratégia, e hoje já dominaram todas as instancias que foram criadas democraticamente para defender a população. Agora pagamos com nossos impostos para manter os nossos carrascos no poder sem ter a quem recorrer no campo material, apenas nos resta o poder divino, a custa de muita oração e penitencia.