Quem fala assim? Deus!
Chega um momento na história que Deus fala com seus eleitos, mas com um foco dirigido ao povo que Ele pretende cuidar e orientar para seguir pelo Caminho da Verdade em direção a Vida eterna na intimidade com Ele.
Deus falou de uma forma mais íntima com os patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó), mas com Moisés, Ele falou também na intimidade, revelou o seu nome (Eu sou aquele que sou), mas ordenou que o seu povo fosse instruído através dos 10 mandamentos e seguissem para a Terra Prometida, Canaã, onde jorra leite e mel.
Com essa atitude, Deus se deu a conhecer, entregou-se a Si mesmo tornando-se acessível, capaz de ser conhecido mais intimamente e de ser chamado pessoalmente.
Foi essa revelação de Deus acontecida no Monte Sinai, que foi fundamental para a Antiga e Nova Aliança com o povo eleito.
Deus mostra ao povo que é o Deus dos pais, que havia guiado os patriarcas em suas peregrinações.
Ele é o Deus fiel e compassivo que se lembra do seu povo e de suas próprias promessas.
Ele vem para libertar os descendentes do seu povo da escravidão. Ele é o Deus que, para além do espaço e do tempo, pode e quer fazer isto, agora, com Sua onipotência.
Este nome é divino e misterioso, como Deus é mistério.
Ele é ao mesmo tempo, um nome revelado e como que a recusa de um nome.
Ele é infinitamente acima de tudo que podemos compreender ou dizer.
Ele é um Deus que não se deixa ver, seu nome é inefável.
Ele é um Deus que se faz próximo, está sempre presente junto ao seu povo para salvá-lo das diversas ameaças e tribulações.
Agora, quem é o seu povo, e o que esse povo deve fazer para ser salvo das ameaças e tribulações?
Na Antiga Aliança escrita no Velho Testamento, o povo de Deus foi aquele iniciado por Abraão e que se caracterizou como os judeus.
Deus verificou que o Seu povo estava prisioneiro dos pecados que o deixava escravizado aos pecados originados do egoísmo animal e não conseguiam se libertar de uma forma consistente, mesmo que já tivessem a influência de tantas pessoas, como Buda, Sócrates, Krishna, etc..
Foi necessário que Deus enviasse um Messias, como havia prometido através dos profetas. Este foi um dos seus filhos mais evoluídos, Jesus de Nazaré.
Foi com os ensinamentos de Jesus que o conceito de povo de Deus foi ampliado para além dos judeus. O povo de Deus passou a ser todos aqueles que reconhecessem Deus como o criador de tudo e de todos e que fizessem a Sua vontade como um filho obedece ao Pai, amando ao irmão, ao próximo, como se fosse a si mesmo.
Com essa nova perspectiva de Povo de Deus, muitos judeus ficaram de fora e muitos pagãos ficaram de dentro. Inclusive a família biológica perdeu o privilégio de pertencer de forma automática a Família Espiritual, a família de Deus, pois quem não fizesse a Sua vontade estaria excluído, mesmo sendo uma de Suas criaturas.
Até mesmo a localização antiga de Jerusalém como base do Povo de Deus, perdeu essa condição por não ter a sintonia com a vontade do Pai. Essa base pode ser instalada em qualquer lugar que se mostre interessada em fazer essa vontade divina, mesmo com pessoas ainda muito ignorantes.
Esta é a nossa condição enquanto país. O Brasil está designado para ser a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo. Temos a maioria do nosso povo com identidade cristã, orientada para seguir o Caminho da Verdade ensinada pelo Cristo. Estamos agora sob ameaça das Trevas que cobrem todo o mundo, preparando o advento do Anticristo.
Nós, cristãos de boa orientação, devemos lembrar nesta data, 4 de outubro, da orientação recebida por São Francisco de recuperar a Igreja do Cristo.
Isto é o que devemos fazer, recuperar o cristianismo, para superar as Trevas que nos ameaçam e fustigam as nossas vidas. Organizar os nossos talentos dados pelo Pai, fazer as orações e penitências orientadas por Nossa Senhora, e seguir o Caminho da Verdade ensinada por Jesus com o amparo do Espírito Santo, em direção ao Pai, ao Sou o que Sou.