Pode ser encontrada na internet uma aula do Mestre Lucas Centini com o título “A Verdadeira História da Maçonaria” que é importante registrar aqui para nossa reflexão. Vejamos a terceira parte.
Com o passar do tempo, os membros da Maçonaria ao concluírem suas formações e aprenderem o que tinham de aprender, eles saíram em direção ao mundo todo executando seus serviços e levando com eles não só o conhecimento profissional, mas também o conhecimento filosófico.
A partir daí a Maçonaria começa a contribuir para o desenvolvimento do mundo, porque tinha mestres que antes ficavam só na região da Grécia, do Egito, e agora esses mestres começam a permear o mundo e levam consigo todo esse conhecimento filosófico.
Esses membros que saíam pelo mundo, quando eles chegavam em uma nova cidade, eles fundavam uma guilda, que é o nome que se dá a uma espécie de associação, uma espécie de clã, que reúne pessoas do mesmo interesse.
Haviam guildas dos mais diversos segmentos de artífices, de pedreiros, de marceneiros, de várias áreas, e cada guilda era comandada por um mestre, que não era exatamente um grau, como é hoje na Maçonaria. Mestre era um posto, ou seja, o mestre era o dono da guilda, era ele quem conduzia não só a gestão da guilda, mas também quem passava as instruções, tanto no âmbito profissional quanto no âmbito filosófico.
Existiam os companheiros de ofício, que eram os artífices, os profissionais, cada qual em sua área, e existiam os aprendizes.
Dessa forma as guildas eram formadas pelos aprendizes que tinham de permanecer pelo menos três anos como aprendiz, para evoluir à companheiro. Existiam os companheiros de ofício e cada guilda tinha só um mestre, que era quem comandava.
O desenvolvimento da Maçonaria parece muito com o desenvolvimento do Cristianismo. Também existe na Maçonaria uma forte hierarquia a partir de um mestre e criam em vários locais os quartéis de convivência, as guildas, que no Cristianismo são chamadas de igrejas. Só que nas igrejas, desde o início, existia a preocupação de evangelização, de divulgar o pensamento e cooptar pessoas que aceitam as narrativas cristãs como verdade. Os maçons não tinham essa preocupação de conquistar adeptos dessa forma tão ampla. Os cristãos sim. Certamente a forma de fazer isso vai encontrar alguma distorção de uma para a outra apesar das fortes semelhanças de conteúdo.