Por que será, então, que este povo se desviou? (Jeremias 8.5)
Jeremias começa seu ministério profético com um apelo constante por arrependimento. Embora sua mensagem seja dirigida principalmente contra Judá, ele compara “Israel infiel”.
Podemos comparar, na atualidade, Israel ao planeta, por onde se espalha todos os filhos de Israel. E agora, com a conversão dos povos ao Cristianismo, todos se tornam filhos do mesmo Pai, conscientes de fazer a Sua vontade.
Judá seria comparado ao Brasil, que foi evangelizado desde a sua descoberta oficial em 1500 de onde se tornou um dos principais países cristãos do mundo, por esse motivo designado pela espiritualidade superior a ser a “Pátria do evangelho e Coração do Mundo”.
Tivemos um bom rei, D. Pedro II, produziu bons frutos no país, mas se deixou influenciar pela maldade que estava ao seu redor e deixou a nação abandonada, sem oferecer a resistência que era possível, mesmo que tivesse de derramar sangue, como ele pretendia evitar. Pior foi o mal ter se empoderado no país, mudar o regime para colocar no poder com o nome de República, as raposas sedentas de suor e sangue dos brasileiros inocentes do que ocorria.
Dessa forma, o povo pacífico foi dominado pelo egoísmo e a maldade passou a dominar, visando a destruição de tudo que o Cristianismo construiu de positivo.
Assim, são esses dirigentes que conduzem o povo com suas iniquidades, cooptando todas as classes sociais, desde aquelas mais elitizadas como juízes, acadêmicos, parlamentares e clérigos, até a massa ignorante e faminta, ávida por qualquer tipo de bolsa esmola, sem nenhuma preocupação com a dignidade de ser humano.
As mentiras e falsas narrativas são formas de iniquidade que todos praticam sem pudor, como se fosse algo já entranhado dento da cultura, para se manterem no poder com fingimento, acusando os críticos das iniquidades que eles praticam, cerceando cada vez mais a liberdade do povo que já vive preso, na maioria, nas malhas da ignorância.
Essa massa ignorante cada vez mais é cultivada para entrar na prática livre dos pecados, longe da moral cristã. Passam a adorar deuses luciferinos, detonando as leis mais elementares dos 10 mandamentos, negligenciando os cuidados com viúvas, órfãos e desamparados.
Chegamos a ver verdadeiros sacrifícios de crianças desviadas de sua inocência infantil para mutilar os sentimentos de gênero até atingir a mutilação de órgãos.
A consciência do povo parece desacordada, e quem desperta primeiro e protesta, pode ser preso, expulso ou morto.
O país tem de se manifestar. Não pode se entregar ao poder das trevas. Quando um cair, tem de levantar; quando um se desviar do caminho, tem de voltar a ele.
Parece uma incoerência do povo: a cegonha no céu conhece as estações que lhe são determinadas; e a pomba, a andorinha e o tordo observam a época de sua migração, mas o povo não reconhece as exigências do Senhor, o povo de Deus, perdido, que se desvia do caminho e não consegue voltar.
Quem dera este povo tivesse um forte instinto para retornar a Deus, assim como os pássaros retornam aos seus ninhos.