Acompanhando Jesus na sua época para trazer seus ensinamentos com mais clareza e pureza para a nossa época atual, vou me deparar com dificuldades que já sinto em minhas atividades. As pessoas têm dificuldades de fazer o trabalho necessário para a busca do conhecimento, do entendimento mais amplo, da modificação interior para a evolução do Espírito. Preferem ficar em busca dos prazeres da carne e da cura de suas mazelas corporais, de forma passiva, atrás de um milagre que traga benefícios principalmente materiais. Leem as Escrituras preocupadas com o formato das letras sem se atentar para o conteúdo espiritual. Ficam entrincheiradas em seus castelos religiosos, defendidos por dogmas e preconceitos que permitem o conflito com outros castelos belicosos, cada um pensando que o seu caminho é o certo e o outro é que está errado.
Estou numa condição privilegiada para fazer essa viagem no tempo. Já estudei bastante sobre o Mestre Jesus, procuro seguir suas lições de forma mais honesta possível, acima de qualquer preconceito ou cultura contraditória, por isso transformei a hierarquia de maior importância da família nuclear para a família universal, do amor condicional, exclusivo, para o amor incondicional inclusivo. Estou trabalhando dentro de uma universidade que tem como missão a procura pela verdade, pelo ensino e pela extensão de levar aprendizado acadêmico para dentro da comunidade. Nasci dentro do Brasil, o pais que foi evangelizado pelos portugueses e que hoje está designado para ser a “Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo”.
Já reconheci a importância dos Templários para a proteção dos cristãos na época medieval, a sua continuidade em Portugal com outra denominação: “Ordem de Cristo”. Dessa linhagem de cavaleiros dispostos a defender a fé cristã e evangelizar o mundo, se alia o meu pensamento para dar continuidade a partir do Brasil, neste projeto.
Por esse motivo fiquei muito entusiasmado com a oportunidade de fazer essa viagem no tempo para Jerusalém e trazer de lá subsídios obtidos com o próprio Mestre, para que eu possa orientar a minha narrativa e acoes sem distorções materialistas dos meus confrades.
Procurei ajustar minha aparência aos judeus da época, conforme meu amigo orientou, e levar algum ouro para trocar pelos itens necessários à minha permanência na região.
Roguei a Deus pela proteção que iria necessitar, entrando em terra tão diferente da minha e com tantos conflitos envolvendo os judeus com o Império Romano que administrava a região.
Entrei com meu amigo judeu em Jerusalém no ano 3.790 do calendário judaico que corresponde ao ano 29 da era cristã. Nessa época o rei da Judeia era Herodes Ântipas, filho de Herodes, o Grande. O prefeito da província romana era Pôncio Pilatos, o sumo sacerdote, Caifás, e o chefe dos fariseus era Nicodemos.