“Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade”
Paulo. (FILIPENSES, capítulo 2, versículo 3.)
O serviço que Jesus veio nos ensinar a fazer é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as ideias sadias que possam surgir na consciência, dentro do potencial de trabalho que cada pessoa desenvolve.
Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva, acadêmica, eclesiástica, profissional de qualquer natureza.
A experiência humana que nós estamos vivenciando no pequeno espaço que vivemos na Terra não é uma estação exclusiva de prazer.
Nós moramos em uma comunidade própria para o prazer, a praia está ao nosso alcance, com bares, restaurantes, hotéis, passeios... os turistas todos os lugares se hospedam conosco, são nossos vizinhos por um determinado tempo.
O nosso serviço cristão tem oportunidade de ser ampliado para além de nossos moradores definitivos, pois eles também prestam serviço a esses turistas que contribuem para a dignidade de vida pelo trabalho
Nós da AMA-PM temos uma responsabilidade extra, pois vamos oferecer nossos serviços sem o objetivo principal de obter lucro, que pode surgir de forma secundária e coerente com os ensinamentos do Cristo.
Vamos examinar com fraternidade o que podemos fazer de utilidade para nossos irmãos moradores do bairro e para aqueles que nos visitam. Uma atitude que nos compete e o Cristo espera que façamos isso, é produzir um folheto informativo de nossa existência e missão, o endereço de nossa sede, o local e data das nossas reuniões, fazendo convite para todos que se sentirem tocados pelos Espírito Santo venham nos conhecer e ajudar com seus talentos, quaisquer que sejam, em qualquer lugar que morem.
Permaneçamos sempre em função de aprendizado e examinando onde podemos aplica-lo. Nessa tarefa, é importante que saibamos valorizar cada oportunidade de aprender que chega até nós, facilitando a mesma oportunidade aos amigos de perto e de longes.
O apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda, de ser melhor que o próximo, de se vangloriar por exibir determinado talento, mas, sim, por ato de humildade, consciente que estamos usando os nossos corpos, templos de Deus, como instrumentos da vontade divina.
Quando praticarmos alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examinemos os motivos que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia sobre o irmão, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuidemos do coração para que o caminho nos seja menos ingrato. Lembremos do teste da primeira sede, como saímos vitoriosos frente ao Pai, quando aparentemente para o mundo fomos derrotados.
Se nós atendemos ao dever que o Pai nos coloca na consciência, ainda que sejamos mal interpretados pela ignorância ou maldade, recebamos as observações injustas e vamos adiante.
Continuemos trabalhando em nosso ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.
UFRN/HUOL/DMC/Projeto Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 25-11-24