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31/12/2024 00h01
ALCOOLISMO E EGOÍSMO (03) – JUNG

Na época da formação dos grupos de mútua ajuda, um bebedor problemático chamado Rowland H. descobriu com o renomado psiquiatra, Dr. Carl Jung, na Suíça, que casos como o dele eram sem esperança, exceto quando uma experiência espiritual vital tomava o controle. Rowland encontrou sua experiência no Grupo Oxford e a passou para Ebby T., que então a levou para Bill W. em sua mesa de cozinha no Brooklyn. No Towns Hospital, em 1934, Bill teve o mesmo tipo de experiência espiritual que Frank Buchman teve na Inglaterra em 1908. E precisamente tanto quanto Frank tenha visto sua experiência como uma resposta aos males do mundo, a mesma coisa fez Bill W., a viu como uma saída para milhares de outros alcoólatras. Deste modo, o palco estava montado para o encontro de Akron que trouxe AA à existência. No início, no entanto, o programa de recuperação alcoólico fazia parte do movimento do Grupo Oxford.



Henrietta Seiberling, a graciosa senhora que reuniu Bill e Bob em sua casa em Akron, lembrou que Bill se apresentou a ela por telefone como "um membro do Grupo Oxford de Nova York e um alcoólatra". Era um telefonema oportuno, pois a própria Henrietta era membro do Grupo Oxford de Akron, o qual vinha tentando ajudar o Dr. Bob. Apenas duas semanas antes, em uma reunião carregada de emoção na casa de T. Henry e Clarace Williams, o Dr. Bob, que frequentava as reuniões semanais por mais de dois anos, finalmente admitiu aos outros que tinha um problema com a bebida. E aí, em seguida, Bob liderou o grupo em oração por sua recuperação. Agora ele iria encontrar o homem o qual ele mais tarde descreveria como o primeiro ser humano vivo com quem ele conversou que por experiência própria sabia sobre o que estava falando em relação ao alcoolismo.



Esta é uma forma dramática onde observamos a ação da Divina Providência agindo para trazer ao mundo uma das mais eficientes formas de tratamento de doença causada pelo demônio (álcool) na mente das pessoas.



O Egoísmo Selvagem termina sendo uma doença mais difícil de abordar e tratar do que o Alcoolismo, pois este se encontra externo à pessoa atingida, ela deve sair à procura do mal que lhe submete, a bebida alcoólica.



O egoísmo está dentro da pessoa, ela não precisa procura-lo em bares ou qualquer ambiente fora de si. Quando a pessoa inadvertidamente o deixa crescer e tornar-se selvagem, destruindo tudo que está ao alcance da pessoa afetada, é de mais difícil a abordagem e tratamento. A pessoa terá que desenvolver o forte sentimento espiritual como bem diagnosticou Jung.



Portanto, eu como psiquiatra e sabedor desse importante sucesso do AA, vendo o mundo coberto de sombras maléficas, principalmente no Brasil, onde vemos instrumentalizadas pelas forças telúricas dominando todos os espaços públicos, a população extorquida e o cristianismo atacado, principalmente na Santa Igreja Católica, a instituição que mais coerentemente faz o seu combate.



Assim, devo iniciar o primeiro grupo de Egoístas Anônimos (EA), com pessoas portadoras de diagnósticos psiquiátricos e reconhecem que o egoísmo selvagem é um dos motores para a doença se manifestar a tornar o comportamento maléfico, principalmente para o próximo com os quais não tem compaixão pelos males causados.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/12/2024 às 00h01