Deus criou a humanidade assim como tudo que existe, de acordo com suas leis as quais não sabemos o suficiente, mas intuitivamente reconhecemos a existência de um Criador, qualquer que seja o nome que resolvamos dar a Ele: Deus, Jeová, Krishna, Alá, Tupã, Acaso, Ignorância...
Assim compreendemos que as narrativas relacionadas com Deus e sua criação são a cada dia aperfeiçoada pela Ciência que tem a missão de procurar no meio da ignorância a Verdade das coisas criadas.
A Ciência mostra que o homem não foi literalmente criado do barro e teve a existência na vida devido ao sopro do Criador. Esse simbolismo bíblico não deve ser considerado uma mentira, apenas uma forma de entender os fatos com os poucos dados científicos que possuíamos na época que foram escritos pela intuição.
O homem foi criado pelo barro, pela matéria, assim como todos os seres viventes na Terra. A Ciência mostra a árvore da vida, desde os seres unicelulares até os complexos seres racionais, cuja maior complexidade existe no homem, conforme as leis da evolução criadas por Deus que toda a criação obedece automaticamente, com a ajuda do tempo.
O sopro de Deus colocado para dar sentido a existência é explicado pela criação do Espírito, criado simples e ignorante, mas acoplado a matéria para obter aprendizado obedecendo as leis da evolução e dentro dos distintos reinos da natureza que vão se desenvolvendo.
Durante todo o processo evolutivo o homem está colocado no reino animal e como um animal desenvolve o seu desenvolvimento na luta com os demais animais, onde o instinto que recebeu do Criador, conforme a sua espécie, é quem lhe garante a sobrevivência no meio dos demais lutadores pela sobrevivência.
Chega um momento do processo evolutivo onde o ser humano alcança uma capacidade racional superior aos demais animais, pelo número de neurônios que desenvolve no cérebro. Essa capacidade racional possibilita ao animal humano reconhecer que deve existir um ser superior que Criou tudo que existe e que merece ser reverenciado, respeitado e obedecido. Essa intuição espiritual se mistura com as motivações instintivas da sobrevivência material. Mesmo que a espiritualidade alcance um nível bem elevado, como acreditar em Deus, único Criador, que deve ser obedecido até o nível de oferecer o próprio filho como sacrifício, mesmo assim a humanidade não consegue sair da barbárie animal, mesmo que seja sofisticado, com graus acadêmicos, jurídicos ou eclesiásticos.
O Criador percebeu que a obra-prima de sua criação, a humanidade, não conseguia encontrar o caminho evolutivo que a levasse para a intimidade de Sua essência divina. Era preciso que Ele mesmo viesse mostrar esse Caminho da Verdade que leva à Vida eterna. Resolveu assim se desdobrar e uma parte da sua formação holística veio para se materializar num corpo biológico operacionado pela força gerencial do Espírito, Santo por ser parte de Sua essência.
Assim foi feita a vontade de Deus, que procurou anunciar pelos próprios profetas e por um povo preparado como exemplo, até o momento em que Ele mesmo foi encarnado num corpo gerado com o nome de Jesus, pela força do Espírito Santo no ventre da virgem preparada para esse prodígio.
Este é Jesus, o ungido, o Cristo que é Deus, que veio nos mostrar com suas lições e exemplos, milagres e procedimentos, dores e padecimentos, o Caminho da Verdade que nos salva dos erros e sofrimentos eternos associados à animalidade, bruta e ignorante, que se não corrigidos seguem o fluxo da eternidade. Imagem do inferno eterno, precedido pelo purgatório onde as almas conscientes de seus erros estão tentando a reabilitação, com ajuda dos irmãos em mesmas condições.