Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/01/2025 00h01
JESUS SALVADOR II

            Cientistas, modernistas, maçons, políticos, e agora, até boa parte do clero imaginam que possam construir uma sociedade semelhante ao Reino de Deus que Jesus anunciava e ensinava como construir.



            Chegamos realmente a construir a Cristandade, os alicerces para o Reino de Deus, mas a constante arrogância e prepotência humana não permitiam a humildade suficiente para o convívio social sob a direção de um Pai espiritual. Tinham que encontrar uma forma revolucionária para tirar da humanidade a compreensão de ser filho de um Pai universal, e que todos deviam se amar uns aos outros como se fossem a si mesmos. A figura desse Pai universal, Deus, deveria ser trocada pela figura física de um presidente, rei ou ditador.



            Essa pessoa, temente ao Deus consciencial, gerando a fé racional no Criador universal, um Pai pronto a corrigir seus erros (pecados), conforme o ensinamento que o Cristo deu e o transformou, agora deveria desenvolver outro tipo de consciência. Essa pessoa deveria reconhecer que é um ser inteligente, capaz de construir sua própria realidade sem depender de uma força espiritual que ela não pode identificar pelos sentidos físicos naturais.



            Então, verificamos que uma pessoa que pensa assim desenvolve um raciocínio diferente daquele raciocínio de Cristo, dependente de um Pai espiritual. É uma pessoa no plano material, semelhante à Lúcifer no plano espiritual. Ela pode criar um grupo raiz com um mínimo de pessoas com essa forma de pensar, alimentadas pelos instintos animais, egóicos, prepotentes, vaidosos e orgulhosos. Essas pessoas devem ensinar à população que ela é explorada na forma de plebe, proletários, trabalhadores e qualquer tipo de classe que possa ser jogada contra a outra. Essas pessoas devem usar a inteligência para identificar os seus adversários e criar a força necessária para sair dessa condição de escravos, mesmo que para isso tenham que pegar em armas.



Sangrar o corpo ou mesmo decapitar aquelas cabeças cristianizadas pode ser o meio de criar a sociedade ideal à luz da razão humana, autônoma, livre, igual para todos que pensam do mesmo jeito e sejam fraternos com essas pessoas. Devem criar uma bandeira com suas cores e com seus lemas: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.



Essas palavras que também são usadas dentro da razão cristã, não tem o mesmo significado dentro da razão humana autônoma.



Dentro da razão cristã essas palavras têm por trás a ordem do Pai divino que considera as pessoas como criaturas, filhas do Seu ato de criação e portanto, a consciência dessa condição, de reconhecer a autoridade do Pai e do dever de obedece-Lo como filho, amando ao irmão próximo como se fosse a si mesmo. A desobediência dessa ordem, proveniente da ignorância ou prepotência de não reconhecer um Ser superior a sua inteligência humana, deixa a pessoa fora dessa família universal, mas, reconhece o próprio Pai que ela tem o direito divino ao seu livre arbítrio.



Dentro da razão humana, autônoma, independente da vontade do Pai, vamos encontrar as motivações de natureza animal, instintivas, egóicas, sem quaisquer freios espirituais. Por mais que as boas intenções de alguns construam meios burocráticos de limites éticos, isso sempre estão sendo administrados por essas pessoas animalizadas sem freios espirituais e as formas de iniquidades, corrupções e demais delitos éticos e morais proliferam sem controle.



Esses companheiros levam de forma agressiva e tendenciosa esses simpáticos temas enviesados pelas más inclinações. Assim, com mentiras e falsas narrativas, instigam na população a sede de vingança por quaisquer acusações ou mostram as chances de conquistarem com essa técnica revolucionária cargos ou posições de poder sobre a massa ignota.



Isto foi o que aconteceu, e até hoje a história desses vitoriosos revolucionários não é mostrada como deve ser. O banho de sangue pelo qual a revolução lavou a administração francesa que usava  a razão cristã em sua burocracia. O banho de sangue iniciou pela realeza, nobreza, burgueses, religiosos, entrando na população em geral e alcançado os próprios revolucionários. Este demoníaco resultado que gerou a criação de uma República administrada pelos egos humanos, que mudou o foco da religião do Pai universal para a deusa razão, vem sendo ensinado até hoje como um evento essencial para a vitória da dignidade humana e que merece ser espalhado esse furor revolucionário por todas as nações, em todas administrações do comportamento humano.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/01/2025 às 00h01