Ao pegar nos livros de história sempre observamos que há guerras em algum local dentro da humanidade. Guerras que se tornam mais sofisticadas à medida que evoluímos técnica e cientificamente. Por mais que observemos pessoas, personalidades de índole pacata, com justiça e ética no comportamento, tais características não conseguem se disseminar por toda a humanidade e transformar de forma majoritária o nosso comportamento.
Dentre todas as personalidades dentro da humanidade com esse perfil de justiça e paz, com potencial de se espalhar por todo o planeta, que ofereceu e ainda oferece maior sucesso foi Jesus de Nazaré.
Quando Jesus chegou entre nós já vivíamos dentro de uma civilização sofisticada, o Império Romano, que guerreava com seus vizinhos, escravizava e mantinha espetáculos em arenas sangrentas com as armas dos gladiadores, ou simplesmente levando pessoas humildes, como os cristãos, para serem devorados pelas feras ou incendiados como tochas humanas sob o aplaudo de governantes e público presente.
A mensagem que Jesus trouxe para nós foi forte o suficiente para abrandar o furor das guerras que iniciam dentro do nosso íntimo, em nossos instintos, representados pelo monstro bíblico citado no livro de Jó, com o nome de Behemoth.
Esta lição é bem simples, conforme Ele ensinou quando lhe perguntaram qual era a principal lei, a que estava acima de todas as outras: “Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo”.
Cada pessoa aceitando essa lição e praticando o amor entre os irmãos (todos que foram criados por Deus), bloqueia de imediato a tendência biológica, instintiva de querermos além de nossas necessidades e sem a preocupação de prejudicar o próximo, o nosso irmão. Elimina a motivação biológica de pegar em armas para defender nossa vontade, destruindo a moral ou a vida de quem está no caminho.
Talvez seja difícil para alguns fazer esse discernimento, de até onde o nosso comportamento é errado, que traz prejuízos sem justificativa para o próximo, que visa principalmente os nossos interesses individuais.
Para isso Jesus ensinou como agirmos, escolhendo o Caminho da Verdade que deve garantir a justiça de nossos relacionamentos dentro dos interesses materialistas, científicos, tecnológicos. E foi mais além, conectando o trabalho que desempenhando aqui na dimensão material com resultado que obteremos ao voltar a dimensão espiritual, onde se realiza a verdadeira vida de natureza eterna. É aqui na dimensão espiritual que a essência de Deus, a força construtiva do Amor orienta o processo evolutivo.
A pessoa que consegue se comportar dentro do Caminho estreito da Verdade, fazendo a vontade do Criador, amando a todos os irmãos como se cada um deles fosse a ela mesma, verá que a sua Vida na dimensão espiritual está mais perto da fonte original do Amor, o próprio Deus.