Tem surgido no Youtube uma série de vídeos com comentários interessantes sobre embate de personalidades. Apesar de ter os aspectos de teatralidade e um viés simpático ao pensamento conservador, tradicional, mais alinhado à ideologia cristã, considero que está bem próximo da verdade, certamente porque se aproxima bem da minha narrativa pessoal. Coloco aqui neste espaço alguns desses vídeos trazendo a minha opinião para que meus leitores possam refletir e formar suas próprias opiniões. Vou passar para este texto em partes do que foi publicado em fevereiro de 2025.
O que era para ser apenas mais uma edição tranquila do Altas Horas, se transformou em um verdadeiro campo de batalha ideológico. De um lado, Serginho Groisman, o veterano apresentador da Globo, acostumado a conduzir entrevistas onde a narrativa já vem pré-estabelecida. Do outro, Nikolas Ferreira, o jovem deputado conservador que com uma oratória afiada e sem papas na língua, estava prestes a desafiar o monopólio progressista no palco da TV aberta. Desde o anúncio de sua participação as redes sociais estavam em polvorosa. Progressistas celebravam a oportunidade de ver Nikolas ser desmascarado em rede nacional. Conservadores, por outro lado, viam a ocasião como uma armadilha, um ambiente hostil, onde qualquer deslize poderia ser usado contra ele. Mas Nikolas não é do tipo que recua. Ele sabia exatamente onde estava pisando. A plateia estava cheia de jovens universitários, um público tradicionalmente inclinado ao progressismo. Algumas celebridades convidadas trocavam olhares cúmplices entre si, esperando o momento certo para rir e ironizar qualquer resposta do deputado. O clima estava preparado para o espetáculo onde Serginho, o mestre na arte da condução sutil, tentaria colocar Nikolas contra a parede. O programa começou com o tom descontraído de sempre. Serginho sorriu, ajeitou os óculos e com a leveza de quem já tem décadas de experiência na TV, deu o tom da conversa.
Nikolas, seja bem-vindo. Você é um dos nomes mais comentados da política hoje e muita gente se pergunta como alguém tão jovem pode ter ideias tão ultrapassadas?
Uma provocação leve, disfarçada de curiosidade. Mas Nikolas já conhecia essa estratégia. Ele sorriu de canto e respondeu com a tranquilidade de quem não se intimida.
- Serginho, eu vejo essa pergunta como uma grande ironia, porque se tem algo ultrapassado é essa narrativa de que só existe um caminho para os jovens. Se fosse verdade, eu não teria sido deputado mais votado do Brasil. A verdade é que existe uma juventude conservadora que vocês insistem em ignorar. Mas eu estou aqui justamente para mostrar que essa juventude tem voz e não precisa da aprovação de ninguém para existir.
O sorriso de Serginho permaneceu no rosto, mas os olhos entregavam que ele não esperava essa resposta tão afiada logo de cara. A plateia ficou em silêncio por um instante. O jogo havia começado. O apresentador decidiu mudar de estratégia, tentando um tom mais profissional.
- Mas veja, Nikolas, os tempos mudam, a sociedade evolui. Você não acha que insistir em certos valores do passado é de certa forma um retrocesso?
Nikolas se ajeitou na cadeira como se estivesse se preparando para um contra-ataque certeiro.
- Serginho, você fala em evolução, mas a verdade é que, o que tentam vender como avanço, muitas vezes é apenas destruição de valores, família, mérito, liberdade... isso não é passado, isso é base. O problema é que quando o jovem diz que quer estudar, trabalhar e construir algo sem depender do Estado, ele é atacado. E por quem? Pela mesma mídia que prega evolução, mas não tolera o contraditório.
A reação da plateia foi dividida. Alguns aplausos tímidos surgiram, mas foram rapidamente abafados por um burburinho desconfortável. Serginho percebeu que não poderia manter o tom casual por muito tempo. Precisaria ser mais incisivo.
- Mas, Nikolas, vamos combinar. Você defende o modelo de sociedade que em muitos aspectos já foi superado. Quando você fala de família tradicional, por exemplo, você não acha que está ignorando a realidade de milhões de pessoas que vivem de formas diferentes? Será que sua visão não é limitada?
Nikolas sorri, agora sim, o jogo estava ficando interessante.
- Eu acho que o verdadeiro problema é a hipocrisia desse discurso. Você fala em aceitar todas as formas de vida, mas não aceita que milhões de brasileiros pensem diferente de você. O conceito de família não é uma opinião minha, ele é um pilar da sociedade. E quando alguém como eu defende isso, vocês tentam me pintar como radical. Mas eu te pergunto: o radicalismo está em quem defende a família ou em quem quer destruí-la?
A provocação pegou em cheio. Pela primeira vez Serginho hesitou antes de responder. Ele percebeu que Nikolas estava completamente confortável no debate e que talvez o jogo não fosse tão fácil quanto ele imaginava. O embate estava apenas começando, e a plateia até então acostumada ao monólogo progressista na TV, sentia que estava prestes a assistir um confronto como nunca antes.
Esta é uma clássica luta entre dois integrantes de exércitos diferentes, numa batalha dentro da milenar guerra espiritual, agora no seu formato de guerra de quinta geração. Essa guerra é descrita como Guerra Mental (WarMind), um ataque não-militar, de um Estado contra outro, representado por uma pessoa contra outra, buscando impor a vitória dos seus interesses. Por muito tempo o esquerdismo, socialismo, comunismo, avançou na sua estratégia de infiltração cultural entrando insidiosamente em nossas mentes e instituições, alimentado os processos revolucionários e destruindo a estrutura montada pelo Cristianismo, incluindo a própria Igreja Católica. Hoje, quando sentimos os efeitos nefastos de tal avanço socialista, travestido de progressista e democrático, vemos a injustiça campeando nas ruas, a insegurança e todo tipo de iniquidade derretendo os aspectos éticos e fraternos, observamos pessoas como Bolsonaro e o jovem deputado Nikolas Ferreira, surgirem como nossos bravos e inteligentes companheiros a defenderem nossos interesses e colocar com a Verdade os procedimentos nefastos em seus devidos lugares, como iníquos e criminosos.