Ditada pelo Espírito de Paulo de Tarso, no desempenho de mais uma tarefa do serviço divino; um volume no qual o Apóstolo dos Gentios nos relata vários episódios de sua antiga pregação ainda desconhecidos. Além disso, traz conselhos e ensinamentos para despertar os espíritos encarnados na Terra, para que se encontrem devidamente preparados para viver dias singularmente históricos em sua presente vida terrena. Dias históricos, ou final dos tempos? São na realidade acontecimentos de grande magnitude, destinados a modificar substancialmente a estrutura terrena e tudo que nela viver. Saibamos mais lendo esta obra destinada a esclarecer e conscientizar a todos os irmãos encarnados.
É sempre interessante para os leitores, conhecerem algo relacionado com a história do livro que vamos ler.
Todo livro tem a sua história, pequena ou grande, abordando o período de sua confecção. É o que pretendo relatar sucintamente, à guisa de Introdução a este esplêndido trabalho ditado pelo Espírito de Paulo de Tarso, que o mundo cristão aprecia e venera sob a invocação de S. Paulo.
Em 30 de julho de 1966, o nosso querido Irmão Thomé́, bastante satisfeito com o andamento do serviço de composição dos seus dois belos livros, Derradeira Chamada, em primeira edição, e As Forças do Bem, já em segunda, escrevia em nosso diálogo habitual, além de outras coisas, o seguinte: — Os nossos livros estão andando bem e dentro de breves dias estarão nas livrarias. Bom será o teu empenho em ajudar a promoção, o que muito servirá para torná-los conhecidos no país inteiro.
E após abordar assunto relacionado com a sua missão entre nós, acrescentava: — A seguir desejo consultar-te sobre a possibilidade de receberes um ditado mediúnico de uma Entidade de grande evolução, que deseja dirigir-se aos terrenos por meio de um livro, empenhando-se em fazê-lo por teu intermédio. Que me dizes?
Antes de responder eu fiz-lhe a seguinte pergunta: — Nosso Senhor está de acordo?
Eis a sua resposta, e a seguir o nosso diálogo:
T — Perfeitamente, e te agradecerá a tua dedicação.
D — Neste caso, está respondida a pergunta afirmativamente.
T — Grato, gratíssimo, querido amigo.
D — Poderei saber agora o nome da Entidade?
T — Gostaria de levar antes a tua resposta; concordas?
D — Perfeitamente.
T — Então deixo-te o meu abraço de sempre. Adeus.
Na segunda-feira 1o de agosto de 1966, escrevia o Irmão Thomé́ o seguinte:
T — Aqui estou com o coração em festa por vários motivos. O primeiro deles é a
proximidade da saída dos nossos livros; o segundo é o teu empenho em concluir Vida Nova, e o terceiro é o fato de poderes receber um quarto volume do Alto para difundir na Terra.
D — Querido Thomé́, eu estou aqui exclusivamente para servir a Nosso Senhor, no que Ele determinar. Assim, receberei com alegria não apenas o quarto livro, mas quantos forem necessários ao esclarecimento da humanidade terrena.
T — Obrigado, em nome do Senhor, meu amigo querido. Ainda não posso dizer-te hoje o nome da Entidade que ditará o próximo livro; mas tu o saberás desde o primeiro dia de trabalho. Poderás começar no próximo sábado?
D — Perfeitamente — foi a minha resposta.
Na quarta-feira 3 de agosto, o Irmão Thomé́ dizia-me, entre outras coisas:
T — Tenho a grande alegria de dizer-te que a Entidade destinada a ditar o quarto volume, por teu intermédio, está contentíssima com o fato, e reúne com verdadeiro empenho os elementos a serem divulgados.
E na sexta-feira 5 de agosto:
T — Conforme o combinado, aqui estará amanhã na hora convencionada o Espírito de uma Grande Entidade, para iniciar o ditado do livro que deseja divulgar na Terra por teu intermédio.
D — Perfeitamente, querido amigo; aqui estarei munido de todo o meu desejo de servir mais uma vez de intermediário entre o Céu e a Terra.
T — Nosso Senhor manda-me dizer-te que a tua boa vontade e a eficiência com que vens servindo aos Seus desígnios representam a maior cooperação que Ele podia encontrar na Terra, para a difusão das instruções necessárias aos filhos encarnados.
No dia imediato, sábado 6 de agosto de 1966, o Espírito de Paulo de Tarso ditava o primeiro capítulo deste grande livro, e assim prosseguimos ininterruptamente até à sua conclusão. Deste Grande Espírito recebi várias manifestações do seu contentamento pela perfeição com que o seu ditado era grafado por mim, tendo deixado inteiramente à minha escolha os títulos dos capítulos, retirados do respectivo texto.
Exclusivamente com vistas a documentar a autenticidade deste livro, transcrevo a seguir, d . v., alguns dos bilhetes redigidos pelo Autor durante a sua confecção.
Assim, no dia 24 de setembro de 1966, Paulo de Tarso escrevia: — Meu amigo: Desejo dizer-te que me sinto bastante satisfeito pela perfeição do nosso trabalho em conjunto. Tens recebido com admirável fidelidade a minha inspiração. O nosso livro vai ficar bastante interessante, creio eu, quando chegar o tempo de o entregarmos ao público. Título? Ainda não cogitei dele. Será a última coisa a tratarmos. Aceitarei alguma sugestão que te ocorra. Deixo-te um afetuoso abraço e até sábado próximo. Paulo
Sábado 1o de outubro de 1966: — Meu amigo: Desejo dizer-te que eu é que estou satisfeito com o nosso trabalho de hoje. Ele está fiel e perfeito, tal como o concebi. Eu te agradeço. Deixo-te um afetuoso abraço. Paulo
Sábado 8 de outubro de 1966: — Meu amigo: Lamento o pequeno resfriado do momento, que eu desejo cesse até amanhã. Continuo feliz com o meu e o teu trabalho.
Tens recebido minha idéia com toda exatidão. Eu te agradeço por isso. Despeço-me com um abraço muito e muito afetuoso. Paulo
Ao concluirmos o capítulo XI, em 15-10-66, o Autor ditou o seguinte bilhete: — O assunto está muito bem psicografado. À sua leitura, se quiseres por o nome do bom homem que me atendeu, podes fazê-lo porque ele ficará muito satisfeito. Se não, deixarás como está. Um grande abraço do Paulo
Em face de sua autorização coloquei o nome de Ananias na nota que se encontra ao pé do capítulo.
O capítulo XV, psicografado no sábado 12 de novembro, mexeu fundo no meu coração. Paulo de Tarso, num gesto de grande gentileza, ditou no fim o bilhete que vai transcrito ao pé do mesmo, com o que muito me penhorou.
A seguir outros bilhetes do Autor: Sábado 10 de dezembro de 1966: — Meu amigo: Volto a testemunhar-te a minha grande satisfação pela perfeição e eficiência do teu trabalho mediúnico. Eu sinto-me verdadeiramente feliz em ter oportunidade de grafar por teu intermédio, podes crer. Com mais este testemunho, abraça-te afetuosamente, Paulo.
Sublinhados são meus, mostra a evidência do que vou comentar aqui.
Estas obras que estou reproduzindo aqui para nossa reflexão, iniciada com A NOVA ORDEM DE JESUS, continuada com AS FORÇAS DO BEM e agora com elucidário, todas psicografadas pelo irmão Diamantino/Thiago, são baseadas na fé e tem uma importância fundamental. Vamos participar junto do Senhor Jesus que mais uma vez vem ao nosso planeta para continuar com seus ensinamentos. Desta vez vem na forma espiritual com uma equipe de assessores incluindo alguns dos Seus primeiros discípulos. Espero que meus leitores também penetrem pela fé nessa grande missão, desta vez ao lado do Senhor Jesus.